Linha de frente

Operação prende 10 pessoas de quadrilha que planejava roubo de carros no DF

Na manhã desta terça-feira (7/12), a Polícia Civil do Distrito Federal cumpre 10 mandados de prisão preventiva

Darcianne Diogo
postado em 07/12/2021 06:54 / atualizado em 07/12/2021 09:05
 (crédito: PCDF/ Divulgação)
(crédito: PCDF/ Divulgação)

Nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (7/12), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou a operação Linha de Frente e prendeu 10 criminosos integrantes de uma organização criminosa especializada em furtos e roubos de veículos. Estima-se que o grupo esteja envolvido em, ao menos, 16 ocorrências criminais na capital.

A operação, desencadeada pela Coordenação de Crimes Patrimoniais (Cor Patri), é um desdobramento da operação Marco Zero, deflagrada em 12 de agosto do ano passado, em que 15 pessoas integrantes da organização foram presas.

Para cometer o crime, o grupo se dividia em "núcleos" de atuação. Segundo as investigações, havia um núcleo de liderança, composto por membros que planejavam e organizavam as empreitadas criminosas, escolhendo as vítimas, os participantes do crime, e decidindo a destinação dos objetos roubados.

No núcleo dos executores, ficavam as pessoas da linha de frente, ou seja, as que cometiam o crime. Já o terceiro núcleo era formado por adulteradores de sinais identificadores de veículos, responsável por viabilizar a circulação e comercialização de carros produto de crimes.

Operação Marco Zero

Em 12 de agosto, a Corpatri cumpriu 14 mandados de prisão preventiva e 10 de busca e apreensão domiciliar na operação Marco Zero. Segundo as investigações, os autores roubavam os carros e instalavam rastreadores para monitorá-los caso fossem recuperados pelos proprietários. Além disso, áudios obtidos pelos agentes da Delegacia-Geral da PCDF revelam que a organização aceitava encomendas. Os receptadores podiam escolher o modelo, potência do motor entre outras características do veículo.

A investigação começou em fevereiro, em que identificou-se que o grupo era dividido em núcleos. A sede da organização ficava Recanto das Emas, onde acontecia a adulteração de sinais identificadores dos veículos. A maior parte dos investigados possui uma extensa ficha criminal.

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