SAÚDE

Hospital de Apoio de Brasília ganha 2 sistemas para investigar doenças raras

Sistemas de cariotipagem reforçam o diagnóstico de doenças genéticas como casos de crianças com má formação congênita, autismo e síndrome de Down

Correio Braziliense
postado em 12/12/2021 13:57 / atualizado em 12/12/2021 13:58
 (crédito:  Breno Esaki)
(crédito: Breno Esaki)

O laboratório de citogenética do Hospital de Apoio de Brasília (HAB) ganha dois sistemas de cariotipagem para a realização de exames de cariótipo, que auxiliam na investigação e diagnósticos de doenças raras e genéticas. Os novos equipamentos começaram a ser operados na última sexta-feira (10/12), atendendo as unidades de doenças raras do HAB e do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib).

Esse exame é utilizado para o acompanhamento e descobertas de casos de crianças com má formação congênita, com deficiência intelectual, com autismo, com baixa estatura, com síndrome de Down e outras cromossomopatias. A cariotipagem também auxilia no diagnóstico de pacientes adultos, sobretudo nos casos de infertilidade e de casais com repetição de abortos. 

Os aparelhos foram adquiridos por emenda parlamentar do deputado Jorge Vianna. Ao todo foram investidos R$ 900 mil. De acordo com a Secretaria de Saúde, o laboratório de citogenética realiza em média 60 exames mensais, com os novos sistemas, a unidade dobra a capacidade de análise e atende a fila de espera que conta com mais de 100 pacientes. 

Com a aquisição dos equipamentos, Laboratório de Citogenética dobra capacidade de exames
Com a aquisição dos equipamentos, Laboratório de Citogenética dobra capacidade de exames (foto: Breno Esaki)

Segundo informações da pasta, a cariotipagem analisa o conjunto de cromossomos dentro do núcleo de uma célula para detectar alterações genéticas, como as estruturais e as numéricas. “Os testes eram feitos manualmente e agora estão automatizados, acelerando os resultados”, enfatiza Alexandre Lyra, diretor-geral do HAB. Até então, as técnicas do laboratório desenhavam em um caderno todos os cromossomos, para, depois, analisar e identificar possíveis alterações.

Agora, o equipamento permite visualizar em tempo real o material da lâmina. “Esse conjunto de leitura de cariótipo acrescenta qualidade e aumenta a quantidade de exames executados”, destaca a Referência Técnica Distrital de doenças raras, Maria Teresinha Cardoso. Além disso, o sistema faz uma pré-classificação do cariótipo, o que agiliza o processo de análise.

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