Pandemia

Após surto de covid-19, Hospital de Apoio de Brasília volta a receber pacientes

Unidade de saúde estava interditada havia duas semanas, devido a surto de covid-19 entre servidores e pacientes. Dos 51 casos registrados, 29 foram provocados pela variante Delta

Samara Schwingel
postado em 12/08/2021 17:07 / atualizado em 12/08/2021 17:13
 (crédito: Breno Esaki//SES-DF)
(crédito: Breno Esaki//SES-DF)

Depois de duas semanas sem receber novos pacientes devido a um surto de covid-19 na unidade de saúde, o Hospital de Apoio de Brasília (HAB) voltou a fazer internações nesta quinta-feira (12/8). O espaço passou por vistoria e por descontaminação antes de ter o acesso liberado. 

Em coletiva no Palácio do Buriti, nesta quinta-feira (12/8), o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, afirmou que, agora, outros hospitais poderão encaminhar pacientes para o HAB. A unidade promove atendimentos ambulatoriais, de serviço social, reabilitação física, além de cuidados paliativos para pacientes com câncer ou idosos. "O documento interno (que trata da liberação para receber o público) foi publicado hoje, informando sobre a volta dos atendimentos", disse o chefe da pasta.

Entre os 51 casos de covid-19 identificados no hospital, 29 foram de pessoas infectadas pela variante Delta — identificada primeiro na Índia. Uma paciente e uma funcionária morreram por causa da doença. Nesta semana, o Distrito Federal confirmou mais sete registros associados à cepa.

Com isso, a capital federal soma 82 casos e duas mortes provocadas pela variante. Do total de infectados, quatro pessoas estão internadas. Os pacientes têm de 5 a 89 anos. "Dois (estão) com vacinação completa, um (está) sem vacinar, que é a criança, e (há) um sem informação (sobre a imunização)", afirmou o secretário.

 

Osnei acrescentou que, nessa terça-feira (10/8), o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-DF) entregou o resultado de um novo sequenciamento genético. Dos 18 casos analisados, cinco confirmaram positivo para a variante Delta e 13, para a Gama — antiga P1, identificada primeiro em Manaus. O trabalho ocorreu em parceria com a Universidade de Brasília (UnB).

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