Inclusão

Dia do Deficiente Visual: DF oferece serviços sociais a 70 mil pessoas

Atendimento especializado em saúde, educação e mobilidade que chega a 70 mil pessoas é coordenado pela Secretaria da Pessoa com Deficiência (SEPD)

Para chamar atenção ao Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Visual, celebrado nesta segunda-feira (13/12), o Governo do Distrito Federal (GDF) destaca algumas ações de inclusão social do público-alvo, que espera por políticas públicas que facilitem a rotina e eliminem qualquer tipo de preconceito. 

No DF, a Lei nº 6.338 de 2019, sancionada pelo governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), determinou que os cartórios emitam certidões de registro em braile. Na Secretaria da Pessoa com Deficiência, os projetos e as políticas voltadas para os cegos são feitos pela diretoria de Tecnologia Assistiva e de Acessibilidade Comunicacional.

No Distrito Federal, segundo estimativa da Secretaria da Pessoa com Deficiência (SEPD), são cerca de 70 mil deficientes visuais, considerando os totalmente cegos, pessoas com baixa acuidade visual, com visão monocular, entre outros.

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Esse grupo pode receber, na rede de saúde, atendimento especializado de oftalmologia em diversos hospitais regionais da capital. Unidades como as da Asa Norte (Hran) e de Taguatinga (HRT), o Hospital de Base e o Materno Infantil (Hmib) têm ambulatórios com a especialidade e grande demanda. Os hospitais do Gama, Ceilândia e Paranoá também estão prontos para atender o deficiente visual.

Um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que o Distrito Federal tem o menor percentual do país de pessoas com 2 anos ou mais que apresentam algum tipo de deficiência: o total é de 154 mil pessoas, o que representa 5,2% da população do DF. A média brasileira foi de 8,4% dos cidadãos com deficiência.

Deficiência visual

A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019 traz, também, que 63 mil pessoas (2,1% da população de deficientes) de 2 anos ou mais residentes no DF disseram ter deficiência visual, abaixo da média do país (3,4%) e o menor entre as unidades da federação. O percentual era maior para 43 mil mulheres ou (2,7% da população feminina com 2 anos ou mais de idade), representando 68% das pessoas deficientes visuais da capital federal.

A proporção de deficientes visuais é maior para pessoas com 60 anos ou mais — 5,5% dos 154 mil deficientes no DF —, e entre as pessoas negras com 2 anos ou mais, o que representa 2,7%. Sob o prisma do nível de instrução escolar, as porcentagens são maiores para pessoas com 18 anos ou mais.

Com informações da Agência Brasília