Crime

Oficial da PM do DF é suspeito de extorquir empresários

Vítimas eram empresários credenciados pelo Detran. Mandado de busca e apreensão foi cumprido na residência de um policial militar supostamente envolvido na ação

Correio Braziliense
postado em 05/01/2022 10:55 / atualizado em 05/01/2022 11:41
Operação Blackmail -  (crédito: PCDF/Divulgação)
Operação Blackmail - (crédito: PCDF/Divulgação)

Policiais civis da Delegacia de Repressão à Corrupção (DRCOR) vinculada ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor) deflagraram, na manhã desta quarta-feira (5/1), a operação Blackmail com o intuito de apurar uma informação sobre extorsão de empresários.

De acordo com a PCDF um grupo de indivíduos estaria envolvido na extorsão de empresários credenciados pelo Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) para a realização de serviços de vistorias veiculares. O cumprimento do mandado de busca e apreensão foi feito na residência de um dos supostos envolvidos, um policial militar do DF, da ativa, no Jardim Botânico.

Atuação

No DF os serviços de vistorias veiculares foram terceirizados, passando a ser exercidos por empresas credenciadas pelo Detran, e isso teria desagradado parte dos atores envolvidos anteriormente.

Até o momento, de acordo com as provas colhidas, o oficial da Polícia Militar do DF teria exigido o valor de R$ 3 milhões das vítimas, que teriam sido ameaçadas com a divulgação de documentos que, supostamente, revelariam irregularidades praticadas pelos empresários no processo de credenciamento junto ao Detran.

De acordo com a PCDF, o policial seria o “porta-voz” de um grupo de pessoas que teriam sido prejudicadas com a terceirização das vistorias, sendo que o valor exigido seria dividido entre elas e serviria para amenizar os prejuízos suportados pela alteração na prestação dos serviços. Porém, não há comprovação da quantia que foi paga.

 

  • Operação Blackmail
    Operação Blackmail PCDF/Divulgação

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação