Obituário

Morre Dona Cremilda, conhecida no Gama por ajudar os necessitados

Dona Cremilda, conhecida por trajetória altruísta e solidária, morreu após ter um infarto do miocárdio. Legado é de paciência, dedicação e preocupação com quem procurava ajuda

Correio Braziliense
postado em 11/01/2022 17:58
 (crédito: Crédito: Bruno Razzi )
(crédito: Crédito: Bruno Razzi )

Cremilda Gomes Ferreira da Silva, mais conhecida por Dona Cremilda, morreu nesta segunda-feira (10/1) em decorrência de uma pneumonia que resultou em infarto do miocárdio. Dona Cremilda ficou muito conhecida ao longo dos anos pela população do Gama por ser um exemplo de solidariedade.

A trajetória da senhora teve muitos altos e baixos, mas desistir nunca foi uma opção para ela. A matriarca sempre foi procurada pela população que buscava por auxílio e nunca recusou ajudar quem a procurou, além de ser proprietária de um bar que ficava na casa onde morava.

Bruno Razzi, 28 anos, um de seus netos, relembra que a avó sempre foi uma mulher muito altruísta. “Minha avó era uma mulher forte, guerreira que sustentou a família toda durante muitos anos, nunca comprou nada para ela mesma nem por vaidade, a preocupação dela sempre foi seus filhos e netos”, afirmou. “Na década de 1960, ela saia todos os dias do Gama até o Plano Piloto de bicicleta para vender doces que ela mesma fazia. Fora todas as vezes que ela trabalhou na casa de ‘madames’ como ela dizia”, lembra.

Legado

Dona Cremilda era motivo de orgulho para toda a família e deixou legado de solidariedade e de mulher forte  que será seguido por todos, segundo o neto. “A sabedoria de Dona Cremilda, nenhum de nós temos, pois ela sempre foi única! Mas aprendemos muito com ela, principalmente o respeito ao próximo. Minha ‘vó’ vai ser lembrada pela força, fé, coragem!”, declara Bruno, com orgulho.

Ele acrescenta que a avó  era a matriarca da família e sempre foi mulher de fibra e garra. "Ela tinha solução para todos os problemas, e paciência e responsabilidade para lidar com tudo e todos, como ela dizia, só não tem jeito pra morte”, relata.

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