Saúde

Grávidas reclamam da espera para atendimento no Hmib na quinta-feira (13/1)

Após a triagem, as gestantes ficaram esperando para serem chamadas nos consultórios e receber avaliação médica

Correio Braziliense
postado em 14/01/2022 15:06
 (crédito: Material cedido ao Correio)
(crédito: Material cedido ao Correio)

Com longa espera, as grávidas que procuraram o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) tiveram dificuldades para conseguir atendimento nesta quinta-feira (13/1). Em um vídeo gravado na unidade e disponibilizado para o Correio, a mãe de uma das gestantes relatou a demora para que a filha tivesse o acompanhamento do médico mesmo com a bolsa rompida.

A mulher, que não foi identificada, contou que chegou no hospital com a filha às 16h e, até às 20h40, não havia sido atendida por um médico. “Está uma situação muito difícil, porque já está passando da hora para mim, porque é uma bolsa rompida desde as 16h da tarde. O que estão esperando? Ela entrar em sofrimento e o bebê também? Isso não existe, está sendo um descaso”, exclamou a mãe preocupada com a situação da filha gestante.

Grávida de 37 semanas do primeiro filho, uma mulher de 28 anos, que não quis se identificar, aguardou quase nove horas para receber o atendimento. “Eu estava com alguns sintomas de início de trabalho de parto e não sabia, por ser minha primeira gestação. A triagem foi rápida, o que demorou mais foi o atendimento no consultório”, comentou a moradora do Guará. A gestante procurou o Hmib por achar que estaria mais vazio que os outros hospitais, visto que há uma alta de covid-19 no DF, além de ser referência no serviço.

Em nota enviada ao Correio, a Secretaria de Saúde informou que o Hmib registrou um “aumento na demanda devido às pacientes que buscaram a unidade espontaneamente e também por conta da realização de muitos partos”. Outro ponto ressaltado pela pasta é o número de funcionários trabalhando. “A direção do Hmib esclarece que a escala estava adequada ao atendimento de pacientes da região, incluindo os de rotina, e que a demanda recebida foi pontual e inesperada. Havia três médicos atendendo aos pacientes de porta, que é um número adequado para o atendimento da unidade”, destacou.

A secretaria também esclareceu que as gestantes são atendidas conforme a classificação de risco e recebem pulseiras com as cores verde, amarela ou vermelho de acordo com cada caso, seguindo normas do Ministério da Saúde. A direção do hospital avaliou que o Hmib é preparado para atender à demanda da região Central.

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