Nesta terça-feira (17/1), o CB.Poder recebeu o advogado, especialista em direito do consumidor e pré-candidato ao senado pelo partido NOVO, Paulo Roque. Em entrevista à jornalista Ana Maria Campos, o advogado falou sobre as eleições que se aproximam, defendeu que o senador Reguffe (PODE) é o principal candidato contra o atual governador Ibaneis (MDB) na disputa pelo posto de líder do GDF, falou sobre seu próprio partido e afirmou que ele pode acabar concorrendo à Câmara dos Deputados caso a candidatura ao senado não se consolide. Roque também lembrou que o pré candidato à presidência pelo NOVO, Luiz Felipe d'Avila, tem tudo para crescer nas pesquisas e despontar como principal terceira via na disputa eleitoral.
Conversando sobre sua possível candidatura ao cargo de senador do Distrito Federal, Paulo afirmou que a competição é forte, em especial com a Ministra Flávia Arruda, que, até o momento, tem 10% de intenções de voto a mais. "O que eu posso dizer é o seguinte: se realmente consolidar uma candidatura minha ao senado, não me subestime. Nós podemos ter uma novidade aqui nas eleições do Distrito Federal, sobretudo se ficar polarizado. Se os extremos ficarem polarizados e o centro ficar sem ocupação, eu posso ocupar esse espaço e surpreender", explica.
Em relação à disputa eleitoral pelo governo do Distrito Federal, o advogado enxerga o senador Reguffe como solução e principal opositor ao atual governo. "Minha expectativa é que o senador Reguffe seja candidato (ao governo), porque os eleitores dele pedem que ele seja candidato. Ele já foi candidato a federal, a distrital e ao senado, e a população quer a contribuição dele ao governo do Distrito Federal. Goste ou não goste do Reguffe, fato é esse, todas as pesquisas apontam que, sem lançar a candidatura ainda, ele já é um nome forte. Se lançar a candidatura, ele deixa todos os outros nomes para trás", comenta.
Quando questionado sobre direito do consumidor, área de especialização do advogado, Paulo comentou sobre os golpes realizados em WhatsApp e redes sociais que, recentemente, têm ocorrido em todas as regiões do Brasil. "Tem que começar a existir a condenação contra as operadoras de telefonia, por conta de um detalhe: como é que esse estelionatário tem acesso àquela agenda de telefone? O golpe só é possível por isso, ele sabe que tá lá, que você coloca o nome do seu familiar, é tio, é irmão, é mãe, só sabe isso porque tem acesso a sua agenda, aí tá violando a proteção de dados. A sua agenda é protegida pela LGPD, pela Lei Geral de Proteção de Dados, a operadora de telefonia não pode permitir isso", alerta.
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