Feminicídio

Família pede ajuda para pagar translado do corpo de mulher morta em Santa Maria

A mulher deve ser enterrada na terra natal, em Belágua (MA). Eliuda Velozo foi encontrada morta em uma estrada de terra com um ferimento na cabeça

Darcianne Diogo
postado em 24/01/2022 19:42
Eliuda foi encontrada morta com um ferimento na cabeça -  (crédito: Material cedido ao Correio)
Eliuda foi encontrada morta com um ferimento na cabeça - (crédito: Material cedido ao Correio)

A família de Eliuda Velozo, 35 anos, encontrada morta e seminua em uma estrada de terra de Santa Maria, está arrecadando dinheiro para conseguir levar o corpo dela para o Maranhão, estado onde moram os parentes. A mulher foi assassinada no sábado (22/1) e deixa quatro filhos. O caso é investigado como feminicídio pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

Eliuda é natural de Belágua (MA), município com pouco mais de 8 mil habitantes. Em entrevista ao Correio, Wilame Silva Velozo, 37, um dos irmãos de Eliuda, contou que os familiares não têm condições de arcar com o translado, que custa mais de R$ 11 mil. “Ela não tinha ninguém da família no DF. Era sozinha. Nossa mãe ajudava a gente, mas ela faleceu e nosso pai é deficiente”, afirmou o lavrador.

Revoltado com a morte da irmã, Wilame pede por Justiça para elucidar o assassinato da familiar. Eliuda morava no Distrito Federal há pouco mais de dois anos e, segundo a família, saiu do Maranhão com um homem para morar no DF. Na capital federal, o companheiro chegou a ser preso e ela se envolveu com outro rapaz, segundo as investigações conduzidas pela 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria). Wilame conta que, por diversas vezes, tentou convencer a irmã a retornar ao Maranhão. “Era uma mulher trabalhadeira, mas acabou se envolvendo com gente errada. De repente, vem um monstro desse e tira a vida de um ser humano. Tenho fé em Deus de nunca ver esse monstro”, desabafou.

Por não ter registro civil no DF, os policiais civis solicitaram o auxílio a diversos estados, como Minas Gerais, Bahia, Goiás e Maranhão. “Tínhamos a suspeita de que ela seria do Maranhão e, ao confrontarmos o DNA, deu positivo”, afirmou a delegada-chefe da 33ª DP, Cláudia Alcântara. Nesta segunda-feira (24/1), os investigadores refizeram o caminho que a vítima fez no dia do crime para colher o maior número de informações possíveis para identificar e localizar o suspeito.

Ajuda

Quem quiser ajudar a família com o valor do translado do corpo, pode encaminhar o dinheiro via Pix: (98) 9 9157-1722, que está em nome de Daniele Naile Santos Silva. Para mais informações, os familiares disponibilizaram o número: (61) 9 866-9402.

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