Sistema prisional

Acusado de esfaquear taxista foge da Papuda após trabalho externo

Em 2013, Haroldo pegou um táxi próximo à Ponte JK com destino ao Paranoá. O criminoso foi condenado pela Justiça e estava preso, mas fugiu após sair para o trabalho externo

Condenado por tentativa de latrocínio contra um taxista, Haroldo Balbino de Brito Santana é considerado foragido da Justiça.  Nesta terça-feira (4/1), após sair para o trabalho externo, ele não retornou ao Complexo Penitenciário da Papuda. O preso teve a foto divulgada na plataforma de fugitivos da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape-DF).

Em 2013, Haroldo pegou um táxi próximo à Ponte JK com destino ao Paranoá. Ao chegar no local, ele teria pedido para que o taxista o deixasse perto de uma boca de fumo, onde permaneceu por 10 minutos e, depois, entrou no veículo novamente e seguiu para Sobradinho.

Na cidade, o acusado foi até um comércio e retornou ao táxi, onde pediu para que o taxista o deixasse em um condomínio e, depois, seguisse pela DF-001, sentido DF-440. Segundo as investigações da Polícia Civil do DF à época, foi nesse momento que Haroldo anunciou o assalto, ameaçou o taxista e o esfaqueou no pescoço.

A vítima conseguiu se defender antes de levar outro golpe e se jogou do carro. Haroldo ainda tentou correr atrás do motorista, mas não conseguiu alcançá-lo, voltou para o táxi e dirigiu até o condomínio Del Lago. Os policiais encontraram o suspeito em casa e levaram cerca de três horas para convencer ele a se entregar. A vítima foi socorrida e passou por cirurgia.

Foragido

Além da tentativa de latrocínio, Haroldo acumula passagens por roubos e estelionato. A Seape-DF dispõe no site um link para denúncias anônimas. Além disso, as denúncias podem ser feitas pelo disk-denúncia da Diretoria de Operações Especiais (Dpoe) da Seape-DF: (61) 94510650; ou pelo 190 da PMDF; ou pelo 197 da Polícia Civil.

Na segunda-feira (3/1), o Correio revelou que mais de 170 criminosos homens e mulheres condenados pela Justiça, do Complexo Penitenciário da Papuda e do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) não retornaram dos oito saidões ou de trabalhos externos em 2021 e são considerados foragidos.

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