Protesto

Familiares e amigos de jovem morto pela PMDF organizam passeata

O caso aconteceu no dia 28 de janeiro, em Samambaia Norte. De acordo com o texto de convocação, o ato servirá para prestar solidariedade à família e pedir por justiça

Arthur de Souza
postado em 07/02/2022 21:44 / atualizado em 07/02/2022 21:44
De acordo com informações de uma rede social, o protesto vai acontecer na quinta-feira (10/2), às 16 horas, em Samambaia Norte -  (crédito: Reprodução/Arquivo Pessoal)
De acordo com informações de uma rede social, o protesto vai acontecer na quinta-feira (10/2), às 16 horas, em Samambaia Norte - (crédito: Reprodução/Arquivo Pessoal)

Familiares e amigos de um jovem de 17 anos, que foi morto pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) com um tiro no peito no dia 28 de janeiro, estão organizando uma passeata para pedir justiça no caso.

De acordo com informações de uma rede social, o protesto vai acontecer na quinta-feira (10/2), às 16 horas, em Samambaia Norte. A concentração será na Feira Permanente e vai seguir até a 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Norte). Segundo o comunicado, o jovem foi morto enquanto estava na garupa de uma moto, “sem oferecer riscos aos policiais armados”.

“Outro ponto importante é que Gustavo também não tinha nenhuma passagem e nada justifica um tiro em seu peito, a não ser intenção de matar por puro preconceito e despreparo”, destaca a nota.

Relembre o caso

Segundo a PMDF, os militares do Batalhão de Policiamento Rodoviário (BPRV) estavam em um ponto de bloqueio e, durante as abordagens aos veículos, um motociclista furou a barreira policial. Parte da equipe foi atrás do condutor e conseguiu abordá-lo logo à frente.

Momentos depois, ainda de acordo com a corporação, um outro motociclista — que estava com um jovem na garupa — também furou a blitz. Os policiais avisaram à equipe que estava mais à frente e, quando os militares ordenaram que ele parasse, o rapaz ignorou o chamado e acelerou a moto para cima dos PMs.

A PMDF também informou que o garupa colocou a mão na cintura, fazendo menção de que fosse sacar uma arma. “Nesse momento, para se defender, o policial efetuou um único disparo, que acertou o peito do garupa”, disse a nota da corporação na época. Os militares afirmaram que, com ele, foi encontrado um simulacro de arma de fogo. O homem foi encaminhado à Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Samambaia, onde foi atendido, mas não sobreviveu.

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