Saúde

Fevereiro Laranja alerta para diagnóstico e tratamento precoce da leucemia

Segundo especialista, o diagnóstico precoce da pode ser feito através da manifestação de sintomas ou de exames sanguíneos

Correio Braziliense
postado em 12/02/2022 20:25
 (crédito:  DeNardo Lab/Divulgação)
(crédito: DeNardo Lab/Divulgação)

O mês de fevereiro também tem cor. A campanha “Fevereiro Laranja'' conscientiza as pessoas para o tratamento e diagnóstico precoce da leucemia, doença que atinge os glóbulos brancos e pode ser classificada como aguda ou crônica.

A hematologista da Oncoclínicas Brasília, Éria Fernandes Vilar de Almeida, explica a diferença entre os tipos de leucemia. “A aguda, se caracteriza através de uma proliferação de células jovens doentes, incapazes de se diferenciar em células maduras. Elas se acumulam na medula óssea, circulação sanguínea e outros tecidos e promovem uma redução na produção de células sanguíneas normais”, afirma a especialista. “Na crônica, acontece uma produção descontrolada de células maduras que, apesar de já diferenciadas, não apresentam sua funcionalidade adequada”, ressalta a médica.

Doação

A cor laranja foi escolhida como símbolo da importância em se tornar um doador de medula óssea. "É neste tecido líquido que se localizam as células-tronco hematopoéticas, responsáveis pela geração de todo o sangue (glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). Essas são as células substituídas no transplante de medula", disse a médica.

Éria também afirma que o nível de doação é considerado satisfatório. Contudo, a especialista alerta que as campanhas são fundamentais, e devem ser contínuas. “Elas têm papel importante de conscientização e de manutenção do próprio banco de doadores (REDOME)”, ressalta.

Diagnóstico

Segundo a hematologista, o diagnóstico precoce da leucemia pode ser feito quando o paciente apresenta manifestações da produção reduzida de células sanguíneas normais. “São alguns sintomas, como cansaço, palidez, febre, infecções, sangramentos sem razão aparente e o aumento de gânglios, baço e fígado”, explica.

Além disso, a especialista também afirma que ele pode ser realizado através de alterações típicas no exame de sangue. “É confirmado pela coleta, por técnica específica, de uma amostra de sangue de medula óssea. Em casos onde as células doentes estão presentes na circulação, pode ser feito também pela contagem/análise direta delas no sangue periférico”, concluiu.

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