A menina de 3 anos que chegou já sem vida na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do Recanto das Emas sofreu choque elétrico, segundo análise preliminar do Instituto de Medicina Legal (IML) e da 27ª Delegacia de Polícia. A hipótese confirma a versão da família.
As investigações estão em curso, mas o delegado Pablo Aguiar, da 27ª DP, descarta que ela tenha sofrido violência sexual. Ele disse que não foram encontrados sinais evidentes de abuso. “Há, por outro lado, marcas de choque nas extremidades do corpo”. Ainda serão feitos exames microscópicos para confirmar a causa.
Entenda o caso
Por volta das 18h30 de sexta-feira (18/2), mãe e tio levaram a menina à UPA, alegando que ela havia sofrido uma descarga elétrica em casa. Os médicos encontraram marcas de choque, mas teriam notado, também, sinais de violência sexual. A equipe de saúde, então, acionou a Polícia Militar pelo 190 e a família foi encaminhada à delegacia para prestar esclarecimentos.
A PM foi até a casa da família, na Quadra 803, e também conduziu um homem que morava com eles para prestar depoimento. Aos policiais, o médico que atendeu os familiares revelou que, pela coloração da menina, ela tinha morrido há um certo tempo e que os supostos abusos aparentavam ser bem antes da morte. O corpo foi encaminhado ao IML.
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