Parques ecológicos do DF serão beneficiados com obras de infraestrutura

Originários de compensação ambiental e florestal, recursos são de R$ 39 milhões, envolvendo iniciativa pública e privada

Bernardo Guerra*

postado em 22/02/2022 16:22 / atualizado em 22/02/2022 16:22

O pacote de obras também envolve implementação de novos parques - (crédito: Divulgação/Brasília Ambiental)

O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Instituto Brasília Ambiental (IBRAM), tem previsão de iniciar, este ano, um pacote de obras nas unidades de conservação (UCs) e parques ecológicos. Mais de dez unidades ambientais serão beneficiadas. No planejamento das obras há recursos de compensação ambiental e florestal também destinados à implantação de novos parques. No total de compensações previstas, algumas têm como finalidade ações de infraestrutura para as atividades de educação ambiental a serem executadas nas unidades, estudos técnicos, elaboração de planos de manejo e ampliação do Centro de Informação Ambiental da Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae), entre outras ações.

Melhorias
Entre as obras a serem feitas com os recursos de compensação da Terracap, estão cercamentos, banheiros, ampliação e sinalização de coopervias, instalação de lixeiras e guaritas, projetos de iluminação, parques infantis e construção de quadras poliesportivas, galpões e pergolados. Fazem parte do grupo que vai receber benefícios os parques Saburo Onoyama, Cortado (Taguatinga), Veredinha (Brazlândia), Gatumé (Samambaia), Anfiteatro (Lago Sul) Três Meninas (Samambaia), Sucupira (Planaltina), Riacho Fundo, Santa Maria, Copaíbas e das Garças (Lago Norte).

Financeiro
Os recursos para tais obras são de R$ 39 milhões, montante originário de compensações ambientais e florestais, fonte da qual a maior destinatária é a Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap) — que contribui com cerca de R$ 28,2 milhões. Na esfera pública, serão utilizados ainda recursos de compensação do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), de R$ 912,8 mil; do Departamento de Estradas e Rodagens (DER), de R$ 1,9 milhão, e da Caesb, de R$ 195,3 mil. Somam-se a essas compensações ambientais recursos de R$ 11 milhões de responsabilidade da iniciativa privada. Segundo o secretário-executivo do Brasília Ambiental, Thúlio Moraes, é a primeira vez que se faz um planejamento conjunto entre os responsáveis pelas compensações e o instituto.

*Com informações da Agência Brasília

*Estagiário sob supervisão de Nahima Maciel