Violência

Personal trainer que agrediu síndico será o último a depor

Personal trainer agrediu o síndico com um soco após uma reclamação. Homem está internado na UTI e polícia aguarda alta para ouvi-lo sobre o caso

Júlia Eleutério
postado em 18/03/2022 12:10 / atualizado em 18/03/2022 12:10
Câmaras de segurança captaram o momento da agressão -  (crédito:  Crédito:Reprodução/Rede sociais)
Câmaras de segurança captaram o momento da agressão - (crédito: Crédito:Reprodução/Rede sociais)

O personal trainer e educador físico Henrique Paulo Sampaio Campos ainda vai prestar esclarecimentos para a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e deve ser o último a depor sobre o caso. O professor é acusado de agredir com um soco, na manhã desta quinta-feira (17/3), o síndico do prédio onde mora, em Águas Claras.

Após chamar a atenção do profissional de educação física pelo barulho causado por um saco de boxe instalado na academia do Condomínio Luna Park, o jornalista da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e síndico Wahby Khalil, 42 anos, levou um soco no rosto e caiu no chão. O comunicador está internado na unidade de terapia intensiva (UTI) com hemorragia cerebral, conforme boletim médico divulgado na noite desta quinta.

O caso é investigado pela 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul). Ao Correio, o delegado-chefe Luiz Alexandre Gratão informou que aguarda o jornalista receber alta do hospital para ser ouvido. “A investigação está nos trâmites iniciais ainda”, ressaltou o delegado. Um boletim de ocorrência foi registrado e, a princípio, é tratado como lesão corporal.

Câmeras do circuito interno de segurança da academia registraram o momento da agressão. Nas imagens, o suspeito aparece discutindo com o síndico. Um funcionário da academia também estava presente e acompanhava a discussão, quando o personal deferiu o golpe no jornalista.

Ao ver o síndico caído, o funcionário tentou intervir na situação, mas parece ser ameaçado pelo agressor, como mostra o vídeo do monitoramento do condomínio. Khalil ficou alguns minutos no chão após o soco. Quando se levantou, o jornalista e o professor continuaram a falando. Em áudio enviado pelo WhatsApp na quinta enquanto estava no hospital, o jornalista disse sentir “dores na parte do rosto, a boca inchada e dificuldades na fala".

O Correio tenta contato com o personal Henrique, mas ainda sem sucesso.

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