Humberto Costa diz que Senado acompanha caso de jornalista esfaqueado

Humberto Costa, atual presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado, classifica a agressão a Gabriel Luiz como 'atentado aterrador'

Cecília Sóter

postado em 15/04/2022 14:15 / atualizado em 15/04/2022 14:51

(crédito: Reprodução)

O senador e ex-ministro da Saúde Humberto Costa (PT-PE) usou as redes sociais, na tarde desta sexta-feira (15/4), para se pronunciar sobre o caso do esfaqueamento do repórter Gabriel Luiz, de 28 anos. O jornalista foi atacado por dois homens na noite desta quinta-feira (14/4). O estado de saúde dele é grave.

Humberto Costa é o atual presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado e compartilhou no Twitter que a CDH está acompanhando a investigação do caso para saber a motivação do crime.

"Esse atentado contra a vida do repórter Gabriel Luiz, da TV Globo, em Brasília, é aterrador. Como presidente da CDH, estamos acompanhando a apuração para saber as motivações desse crime que nos choca a todos, especialmente num dia tão simbólico para os cristãos", escreveu o Senador.

Esse atentado contra a vida do repórter Gabriel Luiz, da TV Globo, em Brasília, é aterrador. Como presidente da CDH, estamos acompanhando a apuração para saber as motivações desse crime que nos choca a todos, especialmente num dia tão simbólico para os cristãos. pic.twitter.com/GzvcrRaKrH

— Humberto Costa (@senadorhumberto) April 15, 2022

A senadora e pré-candidata à Presidência Simone Tebet também usou a rede social para comentar o ataque. Na postagem, ela ressaltou a violência sofrida pelos profissionais do jornalismo no Brasil e destacou a importância da apuração do caso.

Os jornalistas são fundamentais para a democracia e na luta por um Brasil melhor.

— Simone Tebet (@simonetebetbr) April 15, 2022

Entenda o caso

Gabriel levou várias facadas perto de casa, no Sudoeste, foi socorrido com hemorragia e levado ao Hospital de Base. Durante a madrugada, ele passou por cirurgias e o quadro dele é grave, mas estável. Ele está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital.

Imagens de câmera de segurança mostram os suspeitos do crime perseguindo o repórter. Outras imagens mostram o momento em que Gabriel corre ensaguentado para pedir socorro na portaria do prédio em que mora. O repórter recebeu cerca de 10 facadas e teve perfurações de órgãos vitais, como pulmão e veias no pescoço e estômago.

Investigações

Ao Correio, o delegado-chefe adjunto da 3ª Delegacia de Polícia (Cruzeiro Velho), Douglas Fernandes, explicou que a investigação não descarta nenhuma hipótese. "Nem a possibilidade de tentativa de homicídio nem de roubo está descartado. O celular dele não foi encontrado, mas ainda não descartamos nenhuma linha de investigação. Por enquanto, o que sabemos, é que há esses dois homens suspeitos", explica o delegado.

O circuito de segurança de um dos prédios flagrou, por volta de 23h15, Gabriel caminhando na CCSW 4 do Sudoeste. Na sequência, aparecem dois homens seguindo o jornalista. Qualquer informação, a polícia pede para que a população acione o 197.