Crime

Dona de clínica de estética é presa por receptação qualificada

Prisão aconteceu após a proprietária de uma empresa revendedora de equipamentos de estética, situada em Taguatinga, procurar a 38ª DP (Vicente Pires) e informar que havia sido vítima de um golpe

Correio Braziliense
postado em 26/05/2022 13:17 / atualizado em 26/05/2022 13:17
Empresária foi presa por receptação qualificada -  (crédito: Divulgação/PCDF)
Empresária foi presa por receptação qualificada - (crédito: Divulgação/PCDF)

Uma empresária de Águas Claras foi presa, nesta quarta-feira (25/5), por receptação qualificada, após ser flagrada fazendo uso, em sua clínica de estética, de equipamentos obtidos mediante fraude. A prisão aconteceu após a proprietária de uma empresa revendedora de equipamentos de estética, situada em Taguatinga, procurar a 38ª Delegacia de Polícia (Vicente Pires) e informar que havia sido vítima de um golpe.

De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), a vítima informou que um cliente de sua loja adquiriu diversos equipamentos financiados em nome de terceiros. Ainda, segundo a corporação, no dia anterior à aquisição, a mulher teria sido informada pelo setor financeiro de que um dos financiamentos não estava sendo pago. Ao entrar em contato com o homem pelo número disponibilizado, um idoso, 63 anos, morador de Vicente Pires, atendeu e disse que desconhecia a compra. Segundo o homem, seus dados haviam sido utilizados sem sua autorização e uma ocorrência policial já havia sido registrada para apurar o caso.

De acordo com a vítima, a esposa deste cliente havia inaugurado, recentemente, uma clínica de estética em Águas Claras. Pelas fotografias publicadas em redes sociais, a mulher reconheceu os equipamentos comprados fraudulentamente em seu estabelecimento comercial.

Policiais foram até a clínica em Águas Claras e encontraram o local fechado. Após fazerem contato com a proprietária e entrarem no local, os policiais constataram que os equipamentos existentes na clínica haviam sido adquiridos mediante fraude da empresa vítima. Questionada sobre a aquisição dos equipamentos, a proprietária disse desconhecer a origem ilícita dos mesmos e que acreditava que alguns deles teriam sido pagos à vista por seu marido. Ela afirmou, ainda, que transferiu o dinheiro para a compra, porém, não possuía nenhum comprovante de pagamento.

De acordo com a corporação, a autora não estava com as notas fiscais dos equipamentos e não soube dizer se eles haviam sido adquiridos em nome de terceiros. Questionada sobre os boletos de financiamento dos equipamentos, a mulher informou que não sabia onde estavam e que não sabia se estavam sendo pagos.

Os equipamentos de estética encontrados na clínica, avaliados em pouco mais de R$51 mil foram apreendidos e alguns já foram restituídos à empresa lesada. A mulher foi presa pelo crime de receptação qualificada, e conduzida à 38ª DP. Em caso de condenação, a pena pode alcançar oito anos de prisão. Principal suspeito da prática do estelionato perpetrado contra o idoso morador de Vicente Pires, o marido da autora está sujeito a uma pena que pode alcançar dez anos de prisão.

 

 

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