Previsão do tempo

Frente fria traz chance de chuvas isoladas no DF neste fim de semana

Frente fria que atinge o Sudeste do país trará maior umidade de ar para a região central do Brasil, diz Inmet. Segundo o órgão, não haverá drástica baixa de temperatura

Edis Henrique Peres
postado em 10/06/2022 16:03 / atualizado em 10/06/2022 16:03
Ar deve ficar mais úmido no DF neste fim de semana -  (crédito: Ed Alves/ CB / DA Press)
Ar deve ficar mais úmido no DF neste fim de semana - (crédito: Ed Alves/ CB / DA Press)

Os brasilienses poderão curtir um Dia dos Namorados com temperaturas mais amenas e possibilidade de pancadas de chuvas isoladas na capital do país, segundo a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Apesar disso, a meteorologista Naiane Araújo explica que o clima não vai se alterar bruscamente em relação ao vivenciado nas últimas semanas. “A mudança será porque uma frente fria vai passar na região Sudeste do país. Mas é importante destacar que ela não vai atingir o DF diretamente, então não traz mudanças como as que vivenciamos em maio (período em que a capital bateu recordes de baixa temperatura). O que teremos é um aumento da umidade na área central do Brasil que vai trazer mais nebulosidade ao longo do sábado (11/6) e um aumento das nuvens”, afirma a meteorologista do Inmet.

Segundo a especialista, o aumento da umidade pode ocasionar pancadas de chuvas isoladas no Distrito Federal. “No domingo (12/6), teremos uma tendência de predomínio de nuvens, com o sol aparecendo entre a nebulosidade. O começo da semana vai seguir o mesmo padrão, com chances de chuvas em locais isolados e umidade relativa do ar mais alta. Mas nenhuma mudança será tão expressiva, as temperaturas mínimas se manterão em torno de 10ºC a 12ºC e a máxima entre 26ºC e 28ºC”, pontua. Em relação à umidade relativa do ar, a mínima deve chegar a 30%, com a máxima se mantendo em torno de 90%.

Naiane Araújo fala ainda sobre a amplitude térmica vivenciada durante o inverno e a seca do DF. “A amplitude se refere a uma grande variação de temperaturas, com mínimas bem baixas e o grande aumento da temperatura durante a tarde. Isso acontece porque a massa de ar seco do inverno não permite a formação de nuvens, ou seja, temos uma noite com céu claro, em que perdemos muito calor. Enquanto durante a tarde, pela falta de nuvens, a radiação solar atinge diretamente a população e temos temperaturas altas. Isso faz com que as madrugadas sejam frias e as tardes muito quentes”, pontua.

A diferença de temperaturas enfrentadas ao longo do dia é um desafio para o organismo humano. A infectologista Ana Helena Germoglio explica que neste período é comum as pessoas serem acometidas por doenças respiratórias e virais. “O que acontece é que o frio, por si só, reduz a produção de muco nas vias áreas, e isso faz com que a nossa defesa caia. Além do frio, a seca também faz com que a produção do muco seja alterada. E nesse muco temos muitos anticorpos do organismo, além dele ser um mecanismo que impede as bactérias e vírus de entrarem no nosso organismo”, destaca.

A recomendação da infectologista é se proteger bem da mudança de temperaturas. “A pessoa deve se agasalhar durante esta manhãs e noites frias e evitar se expor ao sol nos momentos mais quentes. Além disso, é necessário optar por hidratação, tanto o consumo de líquido, como a hidratação das mucosas, com soro fisiológico. Outro ponto importante é que as pessoas acreditam que o consumo da vitamina C vai realizar milagres nessa época, mas temos que ter uma alimentação saudável e balanceada durante todo o ano, não apenas por um período”, reforça.

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