Saúde coletiva

Saúde monitora suspeita de 3º caso de varíola dos macacos no DF

Segundo a Secretaria de Saúde, o paciente está em isolamento domiciliar. No último sábado (2/7), o Ministério da Saúde confirmou a primeira infecção por monkeypox na capital

Correio Braziliense
postado em 04/07/2022 17:32
 (crédito: CYNTHIA S. GOLDSMITH)
(crédito: CYNTHIA S. GOLDSMITH)

Um terceiro caso de suspeita de varíola é investigado pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Segundo informações da pasta, o paciente está em isolamento domiciliar e é monitorado pelo Centro de Informação Estratégica em Vigilância em Saúde (Cievs). O resultado do exame vai confirmar ou descartar a contaminação pela doença.

O Ministério da Saúde, no último sábado (2/7), confirmou a infecção por monkeypox de um homem entre 30 e 39 anos na capital, com histórico de viagem internacional recente. Um segundo caso que foi investigado pela Saúde foi descartado para a doença. A Secretaria reforça que o serviço de vigilância acompanha, diariamente, o estado de saúde dos pacientes e que ambos estão bem.

A monkeypox é popularmente conhecida como varíola dos macacos, uma doença viral transmitida por meio de contato com o animal ou com o humano infectado. Apesar do nome, os macacos são apenas um reservatório do vírus, e não os responsáveis pela doença.

Veja como se proteger:

  • Evite contato direto com secreções respiratórias, lesões de pele ou fluidos corporais de uma pessoa infectada;
  • Evite o contato com superfícies e objetos recentemente contaminados;
  • Evite contato com pessoas com diagnóstico positivo;
  • Higienize as mãos com frequência.

Transmissível

O vírus da monkeypox sobrevive até 90 horas em superfícies, segundo o diretor de Vigilância Epidemiológica Fabiano dos Anjos Martins. “O vírus entra no organismo por meio, principalmente, do contato com as lesões. Independentemente do tipo de lesão, pois todas as formas são potencialmente transmissíveis”, explica. Sobre os fluídos corporais, o especialista ressalta que a secreção respiratória de uma pessoa infectada ou o contato próximo e prolongado com mucosas como olhos, nariz e boca também são meios de contaminação.

Fabiano Martins destaca que a rede pública de saúde do DF está preparada para cuidar da doença e segue acompanhando casos suspeitos. Os pacientes devem ficar atentos aos sintomas da doença, que causa febre e erupção cutânea (na pele). Além disso, os infectados podem apresentar calafrios e linfadenopatia — o inchaço em pequenas glândulas, especialmente em regiões perto do pescoço.

Caso tenha esses sintomas, procure uma unidade ambulatorial e de pronto atendimento. “As unidades estão preparadas para receber e conduzir todos os casos clínicos e suspeitos inicialmente. Então, todos os serviços vão receber as pessoas”, afirma Martins. O epidemiologista pontua que a retaguarda hospitalar será apenas para os casos que efetivamente evoluírem para maior gravidade.

O especialista também explica que o período de incubação da monkeypox varia de seis a 13 dias, tempo em que aparecem os primeiros sintomas, que podem durar de duas a quatro semanas.

Suspeita

A pessoa com suspeita da varíola deve ficar em isolamento com boa ventilação natural. Nos ambientes comuns, como banheiro e cozinha, as janelas devem ficar abertas; o uso de máscara cirúrgica, bem ajustada na boca e nariz, é recomendada caso outros moradores circulem na casa.

O paciente deve lavar a mão várias vezes, de preferência com água e sabonete líquido. E, se possível, usar toalhas de papel descartável para secá-las. Os alimentos e objetos de uso pessoal, como prato, copos, talheres e toalhas ou roupas de cama, não devem ser compartilhados. Os itens, contudo, podem ser reutilizados após higienização com detergente comum.

Com informações da Secretaria de Saúde

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