Furto

Polícia investiga desvio de R$ 12 mil em ingressos para o jogo do Flamengo

O Correio apurou que duas mulheres e um homem prestavam serviço a uma empresa de comercialização de ingressos, em um ponto do Park Shopping

Darcianne Diogo
'Marcos Paulo Lima
postado em 22/07/2022 21:14 / atualizado em 23/07/2022 01:42
Desvio teria chegado a mais de R$ 12 mil -  (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A. Press)
Desvio teria chegado a mais de R$ 12 mil - (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A. Press)

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu três pessoas acusadas de desviar ingressos do jogo do Flamengo que ocorreu na quarta-feira (20/7), no Mané Garrincha, em Brasília. O Correio apurou que duas mulheres e um homem prestavam serviço a uma empresa de comercialização de ingressos, em um ponto do Park Shopping, e chegaram a faturar mais de R$ 12 mil. Uma equipe do Flamengo acusou o desfalque financeiro na conferência da movimentação e alertou a loja. 

A denúncia partiu da própria representante da empresa, que notou um desfalque no caixa da bilheteira. No sábado (16/7), a mulher chegou para trabalhar e notou a falta de R$3.604 no caixa. Em depoimento à polícia, ela contou que desconfiou da contabilidade feita pelas duas funcionárias.

No domingo (17/7) e na segunda-feira (18/7), tudo aparentava estar dentro da normalidade, porém, segundo a representante, na terça-feira (19/7), houve uma discrepância no caixa no valor de R$ 9.176, motivo pelo o qual chamou as vendedoras para conversar.

Confissão


Ao ser questionada pela representante sobre o suposto desvio de valores, uma das funcionárias confessou que se apropriou de R$ 1,5 mil. A vendedora afirmou, ainda, que a negociação ilegal contava com a participação da colega da bilheteria. Disse, ainda, que repassou ingressos ao segurança do ponto para revendê-los.

Na versão de uma das funcionárias, ela contou que ficou com três ingressos (três de R$125; dois de R$50; três de R$85; e dois de R$ 40) e repassou ao irmão e para o namorado. A segunda acusada disse em depoimento que chegou a fornecer o número do PIX para receber os valores dos ingressos vendidos e obteve um lucro de R$ 1.547.

Em defesa, ela alegou que se arrependeu do furto e passou cerca de 30 ingressos ao segurança do ponto e ficou apenas com R$ 100. Na delegacia, o segurança permaneceu calado.

 

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