Crime

Tribunal de Contas vai realizar diagnóstico de violência de gênero

Auditoria vai diagnosticar meios de prevenção, punição e erradicação da violência contra a mulher, um dos temas abordados durante o debate entre candidatos ao Palácio do Buriti, realizado pelo Correio Braziliense em parceria com a TV Brasília

Rafaela Martins
postado em 18/08/2022 23:10 / atualizado em 18/08/2022 23:11
 (crédito: Reprodução/Pixabay)
(crédito: Reprodução/Pixabay)

O Tribunal de Contas vai participar de uma auditoria coordenada, com objetivo de realizar o diagnóstico sobre prevenção, punição e erradicação da violência contra a mulher no Distrito Federal. Estudos semelhantes serão feitos por outros Tribunais de Contas no Brasil, e em países participantes da Organização Latino-Americana e do Caribe de Entidades Fiscalizadoras Superiores (OLACEFS).

A violência doméstica foi um dos temas abordados durante o debate realizado pelo Correio Braziliense, em parceria com a TV Brasília, na noite desta quinta-feira (18/8), entre os candidatos a governadores do Distrito Federal.

Estiveram presentes o senador Izalci Lucas (PSDB), pela Federação PSDB-Cidadania; a assistente social e conselheira tutelar Keka Bagno (PSol), da Federação Psol-Rede; o distrital Leandro Grass (PV), da Federação PV-PT-PCdoB; a senadora Leila Barros (PDT); o empresário e ex-vice-governador do DF Paulo Octávio (PSD); e o ex-secretário de Educação do DF Rafael Parente (PSB).

Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP), em 2022, 14 feminicídios foram consumados. No entanto, esses números foram atualizados até 9 de agosto. Depois dessa data, o Correio contabilizou mais duas mortes de mulheres, em razão do gênero, da  na capital do país.

 

Auditoria

O Grupo de Trabalho do TCDF – composto por Auditorias de Controle Externo – irá verificar por meio de estudos, ações para combater a violência contra a mulher implementadas pelas Secretarias de Justiça, de Segurança Pública e de Desenvolvimento Social. Mas, caso haja necessidade, outros órgãos poderão ser incluídos no levantamento.

Além do diagnóstico da situação de mulheres que sofrem violência em cada país participante, serão identificados os canais de denúncia, medidas de proteção, sanção e prevenção para combater tal crime.

A participação nesta auditoria foi autorizada pelo plenário da Corte de Contas, quarta-feira (10/8) na última quarta-feira, 10 de agosto, e os resultados consolidados de todos os países participantes devem ser divulgados em meados de 2023

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