Varíola dos macacos: Saúde confirma mais 13 casos, totalizando 210 infectados

Secretaria de Saúde informou que mais 13 casos positivos para a varíola dos macacos foram confirmados nesta quinta-feira (1°/9). Capital do país soma 210 diagnósticos positivos

Rafaela Martins

postado em 01/09/2022 18:33 / atualizado em 01/09/2022 18:56

Varíola dos macacos: Saúde confirma mais 13 casos no DF, totalizando 210 infectados - (crédito: Ernesto BENAVIDES / AFP)

A Secretaria de Saúde (SES-DF) notificou nas últimas 48 horas mais 13 casos positivos da varíola dos macacos no Distrito Federal. Por meio do boletim informativo, a pasta confirmou, nesta quinta-feira (1°/9), que a capital do país soma 210 infectados com o vírus até o momento.

Em relação aos diagnosticados, 202 são do sexo masculino e somente 8 do sexo feminino. Publicados por volta das 17h30, a secretaria concluiu que a maioria dos casos está presente na faixa etária entre 20 e 39 anos.

Nesta quinta-feira, a pasta também descartou 367 diagnósticos que estavam em investigação — 31 a mais do que foi notificado no boletim de segunda-feira (29/8). Atualmente, quase 160 pacientes suspeitos estão sob avaliação do órgão de saúde.

Em relação a quantidade de casos por região administrativa, o Correio constatou quais locais têm maior índice da Monkeypox. Até o momento, o Plano Piloto está em primeiro lugar, totalizando 39 casos. Em seguida, Águas Claras soma 27 casos, Samambaia tem 17, e Ceilândia e Guará seguem empatados com 15 pessoas infectadas.

Antiviral

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou em caráter emergencial a liberação para uso de uma vacina contra a varíola dos macacos (monkeypox) e do medicamento Tecovirimat, antiviral para o tratamento da doença. A análise do pedido de autorização feito pelo Ministério da Saúde, na terça-feira, foi baseada nos dados utilizados pelas agências reguladoras de medicamentos da União Europeia (EMA) e dos Estados Unidos (FDA).

Na avaliação do infectologista Julival Ribeiro, membro da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e coordenador do Núcleo de Controle de Infecção do Hospital de Base, a liberação dos fármacos é uma boa notícia, mas ele lembra que os produtos não são destinados para a população em geral.

"Antes, nós não tínhamos nem a vacina nem o antiviral. É importante frisar que a Organização Mundial da Saúde (OMS) não recomenda para toda a população, mas para grupos de risco como, por exemplo, profissionais de saúde, pessoas que trabalham em laboratórios e situações em que o paciente pode pegar a monkeypox e desenvolver um quadro mais grave."

Sintomas da doença. Conheça:

-Febre;
-Dor de cabeça;
-Fraqueza;
-Arrepios;
-Bolhas na pele;
-Dor muscular e dor lombar;
-Gânglios linfáticos inchados.