Saúde pública

Vacinação antirrábica terá 47 postos de aplicação neste sábado (3/9)

Secretaria de Saúde do DF vai oferecer vacinação antirrábica para cães e gatos neste sábado (3/9), das 9h às 17h, em diversas regiões administrativas

Rafaela Martins
postado em 03/09/2022 08:00
 (crédito: Arthur Menescal/Esp. CB/D.A Press)
(crédito: Arthur Menescal/Esp. CB/D.A Press)

Os donos de cães e gatos que pretendem vacinar os bichos contra a raiva poderão comparecer a 47 pontos de aplicação no Distrito Federal, neste sábado (2/9). Segundo informações divulgadas pela Secretaria de Saúde, os atendimentos começam às 9h e se estendem até 17h.

No domingo (2/9), somente um ponto de vacinação funcionará, no Plano Piloto. Interessados devem procurar a Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde (DIVAL), das 8h às 13h.

Para conferir a lista completa com os horários de funcionamento e os endereços dos postos de atendimento para humanos e para animais domésticos, basta clicar neste link.

Como meta, a Secretaria de Saúde do DF espera atingir, ao menos, 80% dos 345.033 cães e gatos estimados na capital federal.

Transmissão

O recente caso de raiva humana registrado em Brasília — após 44 anos — alarmou autoridades de saúde. A SES explica que, entre os meios de transmissão do vírus, estão mordidas, arranhões ou lambidas, tanto dos animais domésticos infectados, como de animais silvestres.

Os animais aéreos, como morcegos, ou rurais, como cavalos e vacas, também podem ser fontes contaminantes. A orientação da pasta é, em caso de machucados, lavar as feridas com água e sabão e ir a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para receber orientação médica.

Sintomas

Nos humanos, a raiva causa alterações, como inquietação, perturbação do sono e pesadelos. Outros sintomas são hipersensibilidade, queimação, formigamento e dor no local da mordedura.
A fase inicial da infecção dura de dois a quatro dias. Posteriormente, instala-se um quadro de alucinações, acompanhado de febre, que pode durar por dois ou três dias, com risco de crises convulsivas periódicas.

Em animais, outras características podem aparecer. Além da mudança de comportamento, pode haver modificações dos hábitos alimentares e paralisia das patas traseiras.

De acordo com a Secretaria de Saúde, o último caso diagnosticado em cães foi em 2000 e, em gatos, no ano de 2001 — antes do registrado em 2022.

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