Seca

Após cinco dias, incêndio no Parque Nacional de Brasília é controlado

Militares do Corpo de Bombeiros Militar do DF, em conjunto com o ICMBio, fazem o combate dos focos de incêndio ainda existentes em matas de galeria

Correio Braziliense
postado em 09/09/2022 08:39 / atualizado em 09/09/2022 22:08
Combate ao incêndio no Parque Nacional de Brasília -  (crédito: CBMDF/Divulgação)
Combate ao incêndio no Parque Nacional de Brasília - (crédito: CBMDF/Divulgação)

O incêndio de grandes proporções no Parque Nacional de Brasília (PNB), que já dura cindo dias, está controlado, segundo informações do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), nesta sexta-feira (9/9). No entanto, não está extinto, havendo pequenos focos de chamas. Militares, em conjunto com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), estão no local para o novo combate ao fogo.

Na manhã desta sexta-feira (9/9), os bombeiros enviaram novas guarnições para combater o incêndio na unidade de conservação. Há a previsão de cerca de 50 militares no local. A corporação explica que ainda há focos em áreas de galeria. “Seria um incêndio abaixo da folhagem, um incêndio difícil de ser combatido”, destaca o Tenente do CBMDF Renato Augusto.

Segundo os bombeiros, esse tipo de incêndio produz uma grande quantidade de fumaça e para o combate será feito o uso de bombas d'água. "Os pontos quentes estão ilhados em matas de galeria e o combate continua”, concluiu o tenente. Até o momento, a estimativa é que o fogo tenha atingido cerca de 2,8 mil hectares de vegetação, com prejuízos à fauna e à fauna ainda não calculados.

Em nota, o ICMBio ressaltou que não há registros de animais que tenham sido atingidos pelo incêndio com incineração total ou parcial do corpo. Normalmente, essa situação ocorre de forma específica quando os animais ficam sem rota de fuga, ilhados em áreas cercadas por chamas. “Geralmente, os animais que ficam para trás são invertebrados ou animais lentos. No momento, como a prioridade do ICMBio está sendo a extinção, não foram observados registros de animais mortos ou resgatados”, destacou o instituto.

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