Sequestradora dormiu por três dias debaixo de árvore com bebê de 7 meses

De sexta-feira (9/9) até esta segunda-feira (12/9), a suspeita ficou na região do Jardim Ingá, onde pediu mantimentos, leite e roupas para moradores

Darcianne Diogo

postado em 12/09/2022 16:04 / atualizado em 12/09/2022 16:06

(crédito: Divulgação/Redes Sociais)

Natália Santos Sousa, 26 anos, presa depois de raptar uma bebê de 7 meses, dormiu com a criança debaixo de árvores por três dias enquanto esteve com a criança. Na sexta-feira (9/9), a suspeita pediu à mãe da bebê, Camila Alves Santos, 24, para ir com a menina até uma loja de celulares, no Novo Gama (GO). À noite, por volta das 19h, Natália já estava no Jardim Ingá, em Luziânia, onde chegou a pedir leite, mantimentos e roupas para moradores.

Ao Correio, a mulher responsável por identificar Natália contou que só teve conhecimento do fato na manhã desta segunda-feira (12/9). "Na sexta, sábado e domingo, ela passou lá em casa, sempre no período da tarde. Ela pediu comida, leite para a criança e ajudamos todos esses dias, mas sem saber de nada", disse a moradora, que preferiu não se identificar.

A mulher chegou a questionar se a sequestradora era mãe da criança. "A todo momento, ela dizia que era tia e que a mãe não ligava para a menina, sempre difamando a mãe", disse. Por volta das 10h desta segunda-feira (12/9), a moradora soube dos fatos ao ver a postagem nas redes sociais. "Mostrei a publicação para ela e disse que ela estava sendo dada como sequestradora e que era melhor ela entregar a bebê para a mãe."

Aparentemente, Natália não esboçou reação quando instruída a entregar a criança, segundo a testemunha. "Ela aceitou mais ou menos. Teve uma hora que começou a chorar, porque disse que a irmã estaria com a polícia e atrás dela", relatou. A mulher foi a responsável por ligar para a mãe da criança e informar o paradeiro da filha. A equipe de reportagem da TV Brasília chegou em seguida e acionou a Polícia Militar do Estado de Goiás (PCGO).

Natália foi presa por subtração de incapaz e, na delegacia, falou que dormiu debaixo de árvores por três dias. Ela acumula ainda inúmeras passagens por roubos e furtos.