Economia

Para Sindivarejista, aumento do teto do Simples Nacional ajudará empresas

Proposta ainda está parada na Câmara dos Deputados. Presidente do sindicato afirma que projeto precisa passar para que entre em vigor em janeiro de 2023. Se isso não ocorrer, aumento fica apenas para 2024

Pablo Giovanni*
postado em 08/11/2022 16:13 / atualizado em 08/11/2022 16:21
 (crédito:  Mariana Lins )
(crédito: Mariana Lins )

Presidente do Sindicato do Comércio Varejista do Distrito Federal, Sebastião Abritta espera que seja votada e aprovada na Câmara dos Deputados, ainda em 2022, a ampliação do teto do Simples Nacional e do Microempreendedor Individual (MEI). Conforme o dirigente varejista, esse fato impulsionará a economia local e do país. Para Abritta, a atualização tende a trazer empresários para a formalidade. “Costumo dizer que o varejo é a principal porta do empreendedorismo (...). Essa pauta é muito importante, podendo começar 2023 como página virada, gerando mais emprego e renda”, disse o presidente, ao programa CB.Poder — parceria do Correio com a TV Brasília, nesta terça-feira (8/11).

Na conversa com a jornalista Ana Maria Campos, titular da coluna Eixo Capital, o presidente do sindicato detalhou que o projeto de lei complementar, que tramita na Câmara dos Deputados, precisa ser aprovado para que haja uma atualização automática, todos os anos, do Simples Nacional, entrando em vigor a partir de janeiro de 2023. Abritta diz que, se a pauta não for adotada agora, ficará apenas para 2024.

“A gente entende que é importante a aprovação agora, e não é nem pelo fato do novo governo, mas pelo fato que entra em vigor em 1° de janeiro (de 2023). Se não, só em 2024. São 16 anos sem atualizar”, ratificou.

O projeto tende a ser apresentado ainda nesta terça-feira (8/11), e já foi aprovado pela Comissão de Constituição de Justiça (CCJ). O projeto permite o enquadramento como Microempreendedor Individual (MEI) da pessoa com receita bruta anual igual ou inferior a R$ 144 mil e contratação de até dois empregados.

Além disso, a proposta amplia o teto de faturamento para os MEIs, que passam de R$ 81 mil para R$ 144 mil. O teto também traz mudanças no faturamento de microempresas e empresas de pequeno porte do Simples Nacional. Apesar de ser benéfica, a Receita Federal já se posicionou contra a medida, por entender que a renúncia de receita superará R$ 66 bilhões por ano. A proposta já foi aprovada no Senado, mas falta passar pela Câmara.

“Mais experiente”

Abritta acredita que o governador reeleito Ibaneis Rocha (MDB) está “mais experiente” para o segundo mandato, que tem início em janeiro de 2023. O presidente do Sindivarejista afirmou que o chefe do Executivo local terá desafios para a revitalização do Setor Comercial Sul (SCS).

“Isso é importante (revitalizar o SCS), mas não é o suficiente. O setor produtivo também precisa fazer a parte dele para essa extensão de uso para legalizar empresas que estão lá, além de trazer novas (empresas), além dos proprietários de prédios que precisam revitalizar. É uma área nobre que foi o auge de Brasília, que hoje não tem. Podemos resgatar essa vocação do setor comercial”, disse.

Assista o CB.Poder na íntegra

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