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Procurador distrital defende a adoção de novas medidas de prevenção à covid-19

Em entrevista ao CB.Poder — parceria do Correio Braziliense com a TV Brasília — o procurador distrital dos Direitos do Cidadão, Eduardo Sabo, ressalvou, no entanto, que não é hora de tornar o uso de máscara obrigatório em todos os ambientes

Naum Giló
postado em 22/11/2022 17:17
 (crédito:  Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
(crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

A alta de casos de covid-19 e de dengue foram temas da entrevista do procurador distrital dos Direitos do Cidadão, Eduardo Sabo, ao CB.Poder — parceria do Correio Braziliense com a TV Brasília. Em conversa com o jornalista Carlos Alexandre de Souza, Sabo avaliou que o poder público precisa ser mais “incisivo na mensagem” em relação ao trabalho de conscientização da importância da vacinação.

Apesar da “comunicação estratégica”, que, segundo o procurador, a Secretaria de Saúde vem usando para sensibilizar a população, o procurador diz que outras medidas podem ser tomadas. “Podemos pensar em colocar a vacinação como pré-requisito nas escolas ou em determinados ambientes que tenham pouca ventilação. Por que não exigir o ciclo completo de vacinação ou, então, o uso de máscaras? Alguma precaução, em nome do conjunto da sociedade, deve ser colocada”, afirmou.

No entanto, Sabo diz que o uso de máscara não deve se tornar compulsório, por ora. “Devemos recomendar o uso de máscara em certas situações, mas, por enquanto, ainda não obrigar, porque, apesar do índice de transmissibilidade ser alto, felizmente, essa nova variante tem se apresentado como uma gripe e não chega a ter maiores consequências”, analisou.

Eduardo Sabo também observou que novas doses da vacina contra covid-19 para diferentes faixas etárias já chegaram ao DF, incluindo as adequadas para crianças de até quatro anos. “A secretária de saúde, Lucilene Florêncio, informou-me que, agora, vai adotar uma perspectiva mais intensiva para essa vacinação. Além dos 108 postos, também haverá vacinação em parques, feiras e outros ambientes públicos. E não é só vacina contra a covid-19, tem influenza e outras doenças”, disse.

Na entrevista, o representante do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) também alertou sobre o aumento dos casos de dengue e apelou para o trabalho de prevenção da população. “Outro ponto importante é a necessidade de uma ação integrada, não só com o DF, mas com o estado de Goiás. São 12 municípios margeando o DF e que não realizam a mesma política que nós”, assinalou. 

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