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Ano novo, água mais cara no Distrito Federal

Reajuste Tarifário Anual de 2022 da Adasa e Caesb aplica reajuste de 9,64% para imóveis residenciais e de 7,46% para não residenciais a partir de 1º de janeiro do ano que vem

Pedro Marra
postado em 24/11/2022 06:00
 (crédito: Arquivo pessoal)
(crédito: Arquivo pessoal)

A partir de 1º de janeiro até 31 de maio de 2023, a conta de água vai ficar mais cara no Distrito Federal. O reajuste foi de 9,64% para imóveis residenciais e de 7,46% na categoria não residencial. As tarifas do Reajuste Tarifário Anual (RTA) — feito pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) — são referentes ao exercício de 2022 dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário do DF, realizados pela Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb).

Quem não gostou da novidade é o garçom Cristiano Soares, de 34 anos, que paga uma média de R$ 60 a R$ 80 mensalmente na conta de água. Ele, que mora com a mãe, 59, no Paranoá, diz que terá de fazer um jogo de malabarismo para controlar as finanças dentro e fora de casa. "É complicado porque o reajuste é sempre algo ruim, até porque ganho salário mínimo, e vai impactar até em sair para lugares de lazer, como shows. Então, vamos ter que segurar as finanças", avalia.

Cristiano também deve sentir o reajuste na conta de imóveis não residenciais, pois trabalha em um restaurante, no Aeroporto de Brasília. "O consumo de água é muito alto porque funcionamos 24 horas por dia, o que vai nos forçar a economizar um pouco mais a partir do ano que vem com esse outro reajuste", completa o garçom.

A tarifa fixa por categoria vai ficar da seguinte forma: de R$ 8,05 para R$ 8,82 para imóveis residenciais; de R$ 4,02 para R$ 4,41 para residencial social (para população de baixa renda); de R$ 21,55 para R$ 23,15 para estabelecimentos comerciais, industriais e públicos; e de R$ 32,32 para R$ 34,73 para imóveis de paisagismo a partir do ano que vem.

Em nota, a Adasa explica que o cálculo do RTA é baseado em fórmula estipulada no contrato de concessão nº 001 de 2006, firmado entre a concessionária e a Caesb. O documento faz o reajuste das tarifas com base na variação de três tópicos. O primeiro se refere aos custos não gerenciáveis pela concessionária. O segundo tem influência de uma cesta de índices de inflação, para corrigir o valor referente aos custos gerenciáveis, reconhecidos na tarifa. O último trata-se de outros componentes financeiros, oriundos de comandos legais e regulatórios, como ajustes, devolução de pagamentos e ajustes financeiros.

Segundo a agência, os custos gerenciáveis reconhecidos na tarifa são reajustados com base na variação de índices inflacionários, como o Índice Geral de Preços no Mercado (IGP-M), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e pela variação do preço da energia elétrica.

Energia elétrica

Enquanto a conta de água aumenta, a Neoenergia Brasília anunciou, ontem, que começou a Best Week (Melhor Semana, em inglês), quando serão oferecidos descontos em produtos e serviços para clientes com dívidas em aberto, para que assim possam quitá-las. Para contas atrasadas há mais de 90 dias, os abatimentos chegam a até 60%. A iniciativa vale até a próxima terça-feira.

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