Chacina no DF

Polícia encontra veículo ligado a suspeito de chacina no Paranoá Parque

Os investigadores apreenderam uma Parati, de propriedade de Horácio Carlos, preso por suspeita de envolvimento em uma série de assassinatos

Darcianne Diogo
postado em 23/01/2023 19:41 / atualizado em 23/01/2023 19:42
O veículo é uma Parati e estava abandonado na região. -  (crédito: Fotos: Divulgação/PCDF)
O veículo é uma Parati e estava abandonado na região. - (crédito: Fotos: Divulgação/PCDF)

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) apreendeu, na tarde desta segunda-feira (23/1), um carro vinculado a Horácio Carlos Ferreira, 49 anos, um dos presos ligados à chacina no DF. O veículo é uma Parati e estava abandonado na região do Paranoá Parque há algumas semanas.

Horácio foi preso junto aos comparsas, Gideon Batista, 55, e Fabrício Silva Canhedo, 34. Em depoimento, o homem confessou os assassinatos da cabeleireira Elizamar da Silva, 37; dos filhos dela, Gabriel, 7, e os gêmeos Rafael e Rafaela, 6; de Renata Belchior e Gabriela Belchior (mulher e filha de Marcos Antônio Lopes). Marcos também foi vítima dos criminosos e teve o corpo encontrado enterrado no quintal da casa onde Renata, Gabriela, Cláudia Regina e Ana Beatriz (ex-mulher e filha de Marcos) foram mantidas em cárcere.

O imóvel, localizado no Vale do Sol, em Planaltina, foi alugado por Horácio há cerca de três meses. Nesta segunda-feira, policiais receberam uma denúncia de moradores do Paranoá Parque de que um veículo estaria abandonado. O Correio confirmou que o automóvel está em nome de Horácio. Durante a tarde, o carro foi trazido ao pátio da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá).

Foragido

A polícia busca pelo quarto suspeito de participar da chacina. Carlomam dos Santos, 26, é considerado foragido. Impressões digitais dele foram encontradas no cativeiro e no carro de Gideon. O mesmo veículo foi flagrado por câmeras de segurança em um posto de combustível do Paranoá. Na filmagem, registrada horas antes do carro de Elizamar ter sido carbonizado, Gideon compra um galão de gasolina para, supostamente, usar para atear fogo no automóvel e nos corpos.

Durante as buscas feitas no cativeiro, os investigadores encontraram anotações das contas bancárias das vítimas, como nome completo, senhas e agências. Também havia cartões e certidões.

A polícia aguarda o laudo do IML para identificar se as duas mulheres encontradas carbonizadas em um Siena, em Unaí (MG), são Renata e Gabriela.

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