Acusado de matar a ex-companheira com um tiro na cabeça, o vigilante Paulo Roberto Moreira, 38 anos, gravou um áudio após o crime e enviou a um grupo de amigos do WhatsApp confessando o assassinato de Izabel Guimarães, 36, por ela supostamente bloquear as contas bancárias dele. A vendedora morreu na tarde desse sábado (4/2) (ouça o áudio abaixo).
O feminicídio ocorreu por volta das 15h30. Izabel e Paulo estavam em processo de separação. Horas antes do crime, a mulher chegou a postar vídeos no Instagram trocando a fechadura do portão, que, segundo os familiares, seria para impedir a entrada do ex. Durante a tarde, Paulo invadiu a residência, situada na QNP 30, e atirou contra a mulher.
Conforme o Correio antecipou, a motivação do crime estaria ligada ao bloqueio das contas bancárias de Paulo. Segundo informações preliminares, o suspeito teria procurado a ex e pedido para que ela desbloqueasse, quando iniciou a briga. A polícia segue na busca por Paulo, que permanece foragido. Em um áudio enviado pouco tempo depois de cometer o feminicídio, Paulo gravou um áudio e enviou a um grupo de amigos. “Ela pegou todo o meu dinheiro e ficava rindo, falando que eu ia passar vergonha. Pedi para ela desbloquear a conta. Não pensei, matei o amor da minha vida. Que merda que eu fiz”, disse.
Paulo é considerado foragido da Justiça. Ele saiu em um Fusion preto logo após matar Izabel. Além de vigilante, o homem é aluno de curso de tiro e tem registo de colecionador, atirador desportivo e caçador (CAC).
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