Operação Blackout

Padarias do Riacho Fundo furtam energia que abasteceria 1,4 mil casas

Na ação contra furto de energia, o sócio-proprietário da rede de panificadores foi preso em flagrante e ficará detido até audiência de custódia

Ellen Travassos
postado em 08/02/2023 11:27 / atualizado em 08/02/2023 11:31
 (crédito: Divulgação/PCDF)
(crédito: Divulgação/PCDF)

Em operação conjunta na última sexta-feira (3/2), a Neoenergia e a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) flagraram duas padarias da rede Saborella, localizadas no Riacho Fundo I e II, furtando energia por meio de "gatos".

Durante a Operação Blackout, um homem, de 42 anos, sócio-proprietário da rede de panificadoras, foi preso em flagrante e ficará detido até audiência de custódia. De acordo com o delegado Pedro Sardah, da 29ª Delegacia do Riacho Fundo I, os estabelecimentos faziam ligação direta com os postes públicos nos quais não havia medidor de energia. "Quem paga a conta são os consumidores que pagam devidamente, pois os valores são rateados", disse o delegado.

A ação constatou que o volume de energia furtado foi de 256.356 kWh, equivalente ao consumo de, aproximadamente, 1.400 residências em um mês. A energia não medida e consumida pelos estabelecimentos será cobrada por meio de um processo administrativo.

Segundo Luiz Paulo Marinho, gerente de Proteção da Receita da Neoenergia, as padarias eram reincidentes em ligações de forma irregular. Ele informou que as fiscalizações vão ser diárias para combater o furto da energia elétrica em todo o DF. 

A Neoenergia ressalta que os "gatos" representam riscos para a segurança de quem os realiza e da população que frequenta os estabelecimentos. Além de prejudicar o fornecimento de energia da região, podendo até mesmo interromper o abastecimento das pessoas que moram por ali.

É possível fazer denúncias de “gatos”, de forma anônima, por meio do telefone 116 ou presencialmente, em uma das lojas da Neoenergia. Quem cometer esse tipo de crime pode pegar até oito anos de prisão.

O Correio procurou a rede de panificadores para ter o posicionamento da empresa, mas até o momento da publicação da reportagem não teve resposta. O espaço fica aberto para posicionamento.

 

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