Operação São Francisco

Operação cumpre mandado contra grupo que aplica golpe do falso empréstimo

Criminosos enviam mensagens SMS para as vítimas oferecendo empréstimos a juros abaixo do mercado. Polícia cumpriu um mandado de busca e apreensão em Goiás

Darcianne Diogo
Amanda Sales
postado em 17/02/2023 11:44 / atualizado em 17/02/2023 11:45
 (crédito: Foto: Divulgação/PCDF)
(crédito: Foto: Divulgação/PCDF)

Nesta sexta-feira (17/2), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), em conjunto com a Polícia Civil de Goiás (PCGO), deflagrou a segunda fase da Operação São Francisco. Os alvos são suspeitos de aplicar golpes do falso empréstimo e causar prejuízo a diversas vítimas do Distrito Federal. A ação também contou com apoio logístico da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC/PCGO).

Foi cumprido um mandado de busca e apreensão em Goiás. Os endereços dos suspeitos estão localizados nos municípios de Goiânia, Senador Canedo e Aparecida de Goiânia/GO. A apuração da polícia conseguiu identificar vínculos entre as ocorrências, o que leva a crer que se trata do mesmo autor, ou mesmo grupo criminoso, que faz vítimas no DF há pelo menos dois anos e continua em atividade. A corporação acredita que os prejuízos das vítimas podem superar R$ 1 milhão.

Segundo a polícia, os criminosos enviam mensagens SMS para as vítimas oferecendo empréstimos a juros abaixo do mercado. Após o primeiro contato telefônico, a pessoa é orientada a enviar documentos pessoais e convencida a depositar 10% do valor desejado na conta do "diretor" da instituição.

Depois de a vítima efetuar o primeiro pagamento, expirava o prazo estipulado para o recebimento do “empréstimo”, sem que houvesse o efetivo recebimento do valor contratado. A vítima, então, entrava novamente em contato com a empresa. E nesse momento, o atendente informava que, para que fosse liberado o valor acordado, a pessoa deveria realizar um segundo depósito.

Por fim, as vítimas só percebiam que haviam sofrido um golpe depois de fazer diversos depósitos em contas bancárias de terceiros.

Após o fim das investigações, os suspeitos poderão responder por estelionato, lavagem de dinheiro, associação criminosa e falsificação de documento público e particular.

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