Hospital da Criança: novos leitos dependem de contratação de médicos

A promessa é que outros cinco leitos sejam inaugurados até o início de abril, totalizando 10 novas vagas. "Um fator limitante tem sido a falta de profissionais", disse a superintendente executiva do hospital, Valdenize Tiziane

Mariana Saraiva

postado em 06/03/2023 23:39 / atualizado em 17/04/2023 11:58

(crédito: Breno Esaki/Agencia Sa?de)

Nesta segunda- feira (6/3) o Hospital da Criança de Brasília (HCB) inaugurou cinco novos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), que já foram preenchidos. A secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Florêncio, esteve na ocasião para conhecer as novas unidades de atendimento e celebrar a conquista do sistema único de saúde (SUS).

A promessa é que outros cinco leitos sejam inaugurados até o início abril, totalizando 10 novas vagas. Com isso, o HCB passará a contar com 43 leitos de UTI pediátrica. A superintendente executiva do hospital, Valdenize Tiziane, relatou que o fator determinante para a entrega das outras UTis é conclusão do processo seletivo para a equipe de médicos intensivistas. “Um fator limitante tem sido a falta de profissionais, os médicos intensivistas pediátricos são profissionais raros e estamos dependendo do mercado”,disse

A secretária de Saúde celebrou a entrega dos leitos e pontuou que o HCB é um hospital público com uma gestão diferenciada. “Um exemplo de que o SUS dá certo”, contou. Ainda segundo ela, atualmente o hospital tem 10 crianças na fila de espera, e outras 4 em ventilação mecânica, na unidade, aguardando que um leito desocupe.

Para a secretária, 43 leitos não são o suficiente para supri a demanda da cidade, que atualmente conta com 65 leitos de UTIs pediatricas distribuídos pelos hospitais do DF, e tem enfrentado um período de doenças respiratórias e gripais. “ Temos acelerado a abertura de novos leitos ", ressaltou.

A inauguração visa principalmente o acolhimento desses pacientes com doenças sazonais. Devido ao período de isolamento social causado pela pandemia de covid- 19. As crianças ficaram reclusas em casa e sem contato com uma gama de vírus, que contribuíram para a baixa na imunidade e casos graves de doenças respiratórias.

 

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