Trabalho

Taxa de desemprego entre as mulheres cai e chega a 16,9% no DF

Taxa de desemprego feminina passou de 19,4% para 16,9%, queda maior do que a entre os homens, de 14,5% para 13%. Força de trabalho feminina permaneceu estável em 803 mil pessoas

Correio Braziliense
postado em 07/03/2023 14:20 / atualizado em 07/03/2023 14:20
 (crédito: Divulgação/SEI BA)
(crédito: Divulgação/SEI BA)

A taxa de desemprego entre as mulheres caiu de 19,4% para 16,9% no Distrito Federal, no segundo semestre de 2021, em comparação ao mesmo período de 2022. A redução foi de 155 mil mulheres desempregadas para 135 mil. As informações são da Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED-DF), divulgada nesta terça-feira (7/3), em alusão ao Dia Internacional das Mulheres.

Entre os homens, a queda foi de 125 mil para 110 mil pessoas, o que representa uma queda menor de 14,5% para 13% em relação ao gênero feminino. Os dados fazem parte do boletim Mulheres e Trabalho Remunerado no Distrito Federal, que traz dados comparativos sobre a participação feminina no mercado de trabalho da capital do país, os níveis de desemprego e as alterações na estrutura ocupacional e no padrão de rendimentos, para homens e mulheres, entre os segundos semestres de 2021 e de 2022.

A força de trabalho feminina permaneceu estável em 803 mil pessoas, sendo 667 mil ocupadas e 135 mil desempregadas. Entre os homens, 848 mil estão na ativa, sendo 737 mil ocupados e 110 mil desempregados em 2022.

Atividades econômicas

Sob a ótica das atividades econômicas, a estrutura ocupacional das mulheres pouco variou entre o segundo semestre de 2021 e de 2022. O setor de serviços concentrava 80% das ocupadas, enquanto o comércio e reparação e a Indústria de transformação absorviam por volta de 15% e 2,5%, respectivamente.

A estrutura ocupacional masculina também não apresentou variação significativa, com cerca de 64% dos ocupados em serviços, 19% no comércio e reparação e 4% na indústria de transformação. Na construção, há aproximadamente 20% dos homens ocupados.

No setor de serviços, no qual trabalham quatro em cada cinco ocupadas, há presença das mulheres nas atividades da administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais. Nessas áreas, a ocupação feminina subiu de 33,8% no segundo semestre de 2021 para 34,1% no mesmo período do ano seguinte. Os serviços domésticos foram o único segmento a apresentar diminuição no período analisado: 12,5% para 10,9%.

Mais mulheres empregadas no setor privado

Em relação à posição na ocupação, houve aumento de mulheres empregadas no setor privado (45,4% para 46,7%), especialmente com carteira assinada (38,7% para 39,7%). Nas demais posições, que incluem empregadores, donos de negócio familiar, trabalhadores familiares sem remuneração, profissionais liberais e outras posições ocupacionais, a alta foi de 7,1% para 8,5%. Enquanto isso, caiu o contingente feminino no setor público (21,5% para 20,9%) e no trabalho autônomo (13,6% para 12,9%).

O rendimento médio do trabalho principal teve aumento da remuneração feminina, que ficou acima da masculina no segundo semestre de 2021 e de 2022, embora ainda seja inferior: R$ 3,4 mil para R$ 3,5 mil, crescimento de 3,3% para as mulheres. Para os homens, o número subiu de R$ 4,5 mil para R$ 4,6 mil, acréscimo de 1,4% para os homens.

O assalariamento privado com carteira assinada e o trabalho autônomo registraram os maiores aumentos no rendimento médio das ocupadas (10,7% e 12,5%, respectivamente), enquanto o assalariamento no setor público apresentou queda de 4,9%.

Cobertura do Correio Braziliense

Quer ficar por dentro sobre as principais notícias do Brasil e do mundo? Siga o Correio Braziliense nas redes sociais. Estamos no Twitter, no Facebook, no Instagram, no TikTok e no YouTube. Acompanhe!

Notícias no celular

O formato de distribuição de notícias do Correio Braziliense pelo celular mudou. A partir de agora, as notícias chegarão diretamente pelo formato Comunidades, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp. Não é preciso ser assinante para receber o serviço. Assim, o internauta pode ter, na palma da mão, matérias verificadas e com credibilidade. Para passar a receber as notícias do Correio, clique no link abaixo e entre na comunidade:

 

 

Apenas os administradores do grupo poderão mandar mensagens e saber quem são os integrantes da comunidade. Dessa forma, evitamos qualquer tipo de interação indevida. Caso tenha alguma dificuldade ao acessar o link, basta adicionar o número (61) 99555-2589 na sua lista de contatos.

Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPE-DF)

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação

CONTINUE LENDO SOBRE