CPI

Coronel estranha informação sobre efetivo da PM em atos antidemocráticos

A comissão apresentou documento da Polícia Militar que afirma que apenas cerca de 200 alunos do curso de formação fariam parte do efetivo em 8 de janeiro

Arthur de Souza
postado em 16/03/2023 13:55 / atualizado em 16/03/2023 13:56
 (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
(crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

Depoente desta quinta-feira (16/3) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos, o coronel Jorge Eduardo Naime achou estranha a informação de que apenas alunos do curso de formação da Polícia Militar (PMDF) teriam sido convocados para conter os ataques do dia 8 de janeiro.

O questionamento partiu do deputado Chico Vigilante (PT), que utilizou um documento encaminhado pela própria PM, afirmando que o efetivo daquele dia seria de cerca de 200 alunos e que o restante da tropa ficaria de sobreaviso.

"É complexo avaliar, pois não participei desse planejamento. Me causa estranheza terem utilizado somente os alunos. Eles sempre devem estar acompanhados por alguém com mais experiência", afirmou Naime. "Precisa revisar as escalas e ver se isso realmente aconteceu, pois foge completamente do que é o nosso padrão", ressaltou.

O coronel confessou, no entanto, que os alunos, geralmente, são convocados para esse tipo de operação. "Eu mesmo empreguei 700 alunos na noite do dia 6 de setembro de 2021 (quando caminhoneiros tentaram invadir a Esplanada dos Ministérios)", afirmou.

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