Crime

Justiça do DF aceita denúncia e paquistanês que matou motociclista vira réu

Crime aconteceu em agosto de 2022. O empresário estava sob efeito de 1.0 miligramas de álcool por litro de ar. Ele está proibido de deixar o Brasil

Pablo Giovanni
postado em 05/04/2023 15:26 / atualizado em 05/04/2023 15:40
 (crédito: Reprodução/Redes sociais)
(crédito: Reprodução/Redes sociais)

O Tribunal do Júri de Ceilândia aceitou a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e tornou réu o empresário paquistanês Wasim Aftab Malik, 47, acusado de atropelar e matar Gilvan Cassemiro, 52, e ferir outro, na madrugada de 5 de agosto, em Ceilândia Sul.

A decisão foi assinada nesta segunda-feira (3/4). O magistrado, ao aceitar a denúncia, apontou que há prova de materialidade do fato cometido por Wasim e que há indícios suficientes para que ele se torne réu. O juiz ainda reforçou que as medidas definidas na audiência de custódia, restringindo a saída do empresário do país, seguem valendo. Ele vai responder por tentativa de homicídio e homicídio consumado, além de infringir leis de trânsito.

Em dezembro, ele tentou reverter a decisão e pediu o passaporte para viajar ao Paquistão para visitar a mãe, mas o pedido foi rejeitado pelo desembargador Asiel Henrique porque, caso fosse permitida a viagem, o Brasil e o país não tem tratado de extradição. Veja o estado em que o empresário foi flagrado após cometer o crime.

O caso

Na madrugada da última sexta-feira (5/8), o empresário Wasim Aftab Malik, 46, atingiu um motociclista e matou outro na Avenida Hélio Prates, próximo à unidade de pronto atendimento (UPA) de Ceilândia. Sob efeito de 1.0 miligramas de álcool por litro de ar expelido dos pulmões, o condutor bateu na traseira das motos. Com a colisão, ele vitimou Gilvane Cassemiro, 52, que deixou sete filhos.

Vídeos que circulam pelas redes sociais (confira abaixo) mostram o condutor do Fiat Mobi de cor cinza ainda dentro do carro e no momento em que foi retirado do veículo pelos bombeiros, com notórios sinais de embriaguez, como fala arrastada e andar cambaleante. “Ele estava muito fora de si, inclusive com dificuldade de conversar”, informou o diretor de Policiamento e Fiscalização de Trânsito do Departamento de Trânsito do Distrito Federal, Glauber Peixoto.

Wasin foi atendido no local por militares do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) e não precisou de transporte ao hospital, mas foi levado à delegacia. O outro motociclista foi encaminhado a um hospital da região.

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