CLDF

CPI aprova convocação de comandante-geral da PMDF, Klepter Rosa

Klepter Rosa será ouvido pelos distritais em data futura. O oficial assumiu a função após a exoneração do ex-comandante-geral Fábio Augusto Vieira

Pablo Giovanni
postado em 04/05/2023 10:43 / atualizado em 04/05/2023 13:24
 (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)
(crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) aprovou a convocação do comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Klepter Rosa. Os distritais aprovaram, por unanimidade, a convocação do oficial nesta quinta-feira (4/5). Klepter foi citado em depoimentos por, à época, nos atos de 8 de janeiro, dar folga ao ex-comandante do Departamento de Operações (DOP), Jorge Eduardo Naime.

O oficial assumiu a função de comandante-geral da PMDF por determinação do ex-interventor federal, Ricardo Cappelli, com o afastamento do coronel Fábio Augusto Vieira. Com o fim da intervenção, ele assumiu oficialmente a função de comandante da corporação em fevereiro.

CPI na CLDF

O empresário e dono de uma rede atacadista Adauto Lúcio de Mesquita, suspeito de ter financiado atos antidemocráticos no Distrito Federal, será ouvido nesta quinta-feira (4/5) na CPI dos Atos Antidemocráticos da CLDF.

Natural de Unaí, Adauto é apontado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), ao lado do sócio Joveci Andrade, como um dos financiadores das manifestações. Segundo a corporação, outdoors estampados nas rodovias de Brasília, em dezembro, que apoiaram a reeleição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), eram de autoria da dupla. Mas, para despistar, os cartazes faziam alusão aos jogos da Seleção Brasileira na Copa do Mundo do Catar.

Além disso, ambos teriam financiado o acampamento de bolsonaristas no Quartel-General do Exército, no Setor Militar Urbano (SMU). Vale lembrar que a desmobilização do acampamento só ocorreu em 9 de janeiro, após determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, após os atos golpistas.

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