CRIME

Membro do PCC que fugiu da Papuda é recapturado em Brazlândia

Ítalo Custódio, membro do Primeiro Comando da Capital (PCC), foi detido em Brazlândia. Outro detento, Emerson dos Santos Carneiro, segue foragido

Ítalo Custódio, de 22 anos, é membro do Primeiro Comando da Capital (PCC) e matou sobrinho de PM para ser batizado na organização criminosa -  (crédito: Material cedido ao Correio)
Ítalo Custódio, de 22 anos, é membro do Primeiro Comando da Capital (PCC) e matou sobrinho de PM para ser batizado na organização criminosa - (crédito: Material cedido ao Correio)
Darcianne Diogo
postado em 03/09/2023 16:28 / atualizado em 03/09/2023 17:15

Em menos de nove horas, policiais penais recapturaram um dos dois presos que fugiram do Complexo Penitenciário da Papuda, na manhã deste domingo (3/9). Ítalo Custódio, de 22 anos, é membro do Primeiro Comando da Capital (PCC) e foi detido em Brazlândia. O outro detento, identificado como Emerson dos Santos Carneiro, continua foragido.

A fuga ocorreu por volta das 8h deste domingo. Os dois presos cumprem o regime semiaberto e estavam lotados no Centro de Internamento e Reeducação (CIR). Eles serraram as grades que ficam no teto da cela e fugiram.

Membro do PCC recapturado
Membro do PCC recapturado (foto: Seape/Divulgação)

“As circunstâncias exatas da fuga estão sendo apuradas”, esclareceu a Secretaria de Administração Penitenciária (Seape) por meio de nota. O órgão pede para que, quem tiver qualquer informações sobre o paradeiro do segundo fugitivo, ligue para o número (61) 99666-6000, pelo 190 da PMDF ou pelo 197 da PCDF.

Assassinato

Ítalo é considerado um criminoso de alta periculosidade. Em setembro do ano passado, ele foi acusado de participar do assassinato de Denerson Albernaz, sobrinho de um policial militar do Distrito Federal.

Antes de ser morto, Denerson foi ameaçado pelos suspeitos. No dia do crime, a vítima recebeu de um colega um bilhete com os nomes de três traficantes da área que tinham a intenção de matá-lo. O papel foi encontrado no bolso do homem após a execução.

Denerson estava em cima de uma motocicleta, conversando com a mãe, quando um dos assassinos se aproximou de bicicleta e disparou contra o rosto dele. O comparsa veio logo atrás para assegurar a segurança e a realização do crime.

 

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