Desenvolvimento

Crescimento econômico de 2,5% no DF é puxado pela agropecuária e indústria

Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal informou que a atividade econômica do DF cresceu 2,5% no acumulado em quatro trimestres. Pesquisa considera o PIB trimestral

Sede do Instituto de Pesquisa e Estatística do DF -  (crédito: Divulgação/IPEDF)
Sede do Instituto de Pesquisa e Estatística do DF - (crédito: Divulgação/IPEDF)
postado em 26/10/2023 09:10

Na 25ª edição do Boletim de Conjuntura, apresentada nessa quarta-feira (25/10), o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), informou que a atividade econômica do DF cresceu 2,5% no acumulado em quatro trimestres e manteve-se estável na comparação entre o segundo e primeiro trimestre de 2023. A pesquisa considera o Produto Interno Bruto (PIB) trimestral.

O desempenho econômico brasiliense foi puxado pela agropecuária e indústria, que apresentaram crescimento de 9,7% e 1,1%, respectivamente, em relação ao trimestre anterior, enquanto o setor de Serviços se manteve estável. No acumulado em quatro trimestres, a agropecuária apresentou variação de 7,7%, a indústria de 5,8% e os serviços de 2,3%. O levantamento foi divulgado no Fórum de Debate Econômico do Conselho Regional de Economia do Distrito Federal (Corecon-DF). 

A publicação analisa os principais resultados dos indicadores econômicos da capital federal no segundo trimestre de 2023, como o PIB trimestral, os índices de preços dos bens e serviços e o comportamento do mercado de trabalho. No segundo trimestre de 2023, a inflação local medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 0,35%, abaixo da observada anteriormente (1,93%).

No caso da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) no segundo trimestre do ano foi de 0,16%, inferior à registrada anteriormente (1,72%), indicando inflação menos intensa para famílias com renda de um a cinco salários mínimos. No acumulado em 12 meses, o DF apresentou inflação de 3,24% pelo IPCA e 2,55% pelo INPC, menor do que as anteriores (5,30% e 4,25% cada).

Na análise do mercado de trabalho, a taxa de desemprego registrou ligeira queda de 0,4% em relação ao primeiro trimestre do ano, passando de 16,7% para 16,3% de acordo com Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED-DF).

Voltando-se para a análise do mercado formal, observou-se um aumento no contingente de trabalhadores segundo o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo CAGED), com abertura de 9,7 mil novos postos de trabalho no trimestre e 37,8 mil no acumulado de 12 meses.

Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)

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