A beleza dos monumentos da cidade tem sido realçada com a lua cheia, brilhando no céu de Brasília nesta noite de segunda-feira (22/7).
Paulo Eduardo de Brito, professor de astronomia da Universidade de Brasília (UnB), explica que nesta época do ano o destaque do satélite natural se torna mais bonito devido às condições climáticas da capital federal. "Com poucas nuvens e baixa umidade, a experiência se torna ainda mais especial. A cada dia que passa, a lua nasce mais tarde e, gradualmente, diminui de tamanho. Hoje, está com 99% de iluminação, aparecendo às 19h24. Amanhã, estará com 95%, surgindo às 20h25. Até sábado, estará com 50% de iluminação, surgindo somente após as 23h", detalha.
Segundo o especialista, é possível contemplar o astro de qualquer região do Distrito Federal. "A lua é extremamente democrática e, por ser muito brilhante, a poluição luminosa interfere menos", assegura o astrônomo.
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Sentimentos
Alguns acreditam que o surgimento da Lua Cheia afeta as emoções. A astróloga Anna Leite esclarece que, na astrologia, o arquétipo (forma idealizada) da lua governa aspectos do inconsciente e questões que muitas vezes evitamos enfrentar. "São pontos de vulnerabilidade. Quando a lua está cheia, ela forma uma oposição exata ao sol, que rege nosso mundo consciente, percepções e expressões mais imediatas", explica.
Anna acrescenta que com esse movimento lunar, questões inconscientes e desconfortáveis vêm à tona, ressurgindo sentimentos que muitas vezes são suprimidos. "A sensibilidade aumenta porque a lua cheia nos permite acessar com clareza questões que normalmente passam despercebidas e que geralmente não estamos prontos para lidar. No entanto, é um momento propício para aceitar esse lado mais vulnerável e aprender uma lição; não é à toa que as luas cheias também são conhecidas como luas de colheita", conta a astróloga.
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