Justiça

Assassino de revisor do Correio é sentenciado a 15 anos de prisão

Rubens foi encontrado morto na tarde de 13 de maio de 2018, um domingo, dentro de um quarto de motel do Núcleo Bandeirante. Ele tinha 35 anos. O julgamento de Pedro Alexandre Silva Lobo Boff foi realizado nesta terça-feira (16/12)

 Rubens Bonfim revisor do Correio Braziliense assassinado em 13 de maio de 2018 -  (crédito: Arquivo Pessoal)
Rubens Bonfim revisor do Correio Braziliense assassinado em 13 de maio de 2018 - (crédito: Arquivo Pessoal)

O Tribunal do Júri do Núcleo Bandeirante condenou, a 15 anos de prisão, Pedro Alexandre Silva Lobo Boff, acusado do assassinato de Rubens Bonfim Leal, colaborador do Correio Braziliense, à época com 35 anos.

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O julgamento ocorreu nesta terça-feira (16/12) e começou às 9h. Pouco antes das 18h, a sentença foi proferida: 15 anos em regime inicial fechado.

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Pedro Alexandre foi preso em 24 de março pela Coordenação de Repressão a Homicídios e de Proteção à Pessoa da Polícia Civil (CHPP/PCDF). O autor do crime confessou o homicídio na época.

Rubens foi encontrado morto na tarde de 13 de maio de 2018, um domingo, dentro de um quarto de motel do Núcleo Bandeirante. Na época, ela prestava serviço na redação do jornal como revisor.

O autor do crime era um catador de recicláveis de 26 anos. Entre outras técnicas investigativas, a descoberta da identidade dele se deu por meio de um trabalho minucioso do Instituto de Identificação, que tinha fragmentos da digital da mão e do pé, além de material genético do então suspeito, encontrados na cena do crime. Aliado a isso, outros elementos da investigação ligavam o autor a Rubens.

Ao ser preso, na quarta-feira (26/3), peritos colheram amostras de DNA, além de digitais das mãos e dos pés. E confrontaram com as provas da época do crime, confirmando a autoria. Ao ser ouvido, o catador de recicláveis confessou o crime. A motivação ainda não está clara, mas teria havido um desentendimento entre ele e a vítima. 

Entenda o caso

No dia em que foi morto, Rubens Bonfim chegou ao motel acompanhado do jovem às 7h45. Depois de cometer o crime, o assassino tentou sair sem pagar a conta, mas foi impedido pelos funcionários do estabelecimento. Imagens das câmeras de segurança revelaram que ele pulou o muro. O crime só foi descoberto às 16h, quando encerrou o tempo de permanência na suíte.

Naquele dia, policiais militares do Grupo Tático Operacional do 25 atenderam à ocorrência. Na época, o cabo César Augusto Rocha informou ao Correio que o assassino de Rubens usou um objeto cortante para matá-lo. Não havia nenhum documento com a vítima e ela foi identificada por meio da placa do carro.

Rubens era formado em letras/espanhol e nasceu em Fortaleza. Ele e a família vieram para Brasília em 1998. Ele era o mais novo de três irmãos.

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postado em 16/12/2025 18:49
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