VACINAÇÃO CONTRA COVID-19

AstraZeneca e Pfizer protegem contra variante indiana, diz estudo

Segundo a pesquisa, receber duas doses da Pfizer/BioNTech protege em 96% contra as hospitalizações derivadas da variante Delta, enquanto a Oxford/AstraZeneca oferece uma eficácia de 92%r duas doses da Pfizer/BioNTech protege 96% contra as hospitalizações derivadas da variante Delta, enquanto Oxford/AstraZeneca oferece uma eficácia de 92%

Um estudo da Public Health England (PHE) revelou que receber duas doses das vacinas Pfizer/BioNTech ou AstraZeneca/Oxford protege efetivamente de uma hospitalização por causa da variante Delta do coronavírus, identificada inicialmente na Índia.

O estudo da agência de saúde do governo britânico, publicado em versão pré-print no dia 14 de junho, envolveu a vacina da AstraZeneca, que no Brasil é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e o imunizante da farmacêutica americana Pfizer. A pesquisa analisou 14.019 casos da variante indiana que chegaram às emergências dos hospitais ingleses entre 12 de abril e 4 de junho deste ano. Destes, 166 foram hospitalizados. Foi comparado o risco de internação entre os não vacinados e os vacinados com primeira e segunda doses.

Segundo a pesquisa, receber duas doses da Pfizer/BioNTech protege 96% contra as hospitalizações derivadas da variante Delta, enquanto Oxford/AstraZeneca oferece uma eficácia de 92%.

Não houve mortes entre os vacinados e a eficácia das duas doses contra formas mais brandas da covid-19 foi significativa, embora menor, se comparada a quadros mais graves e que necessitam de hospitalização. “Estas descobertas indicam níveis de proteção muito altos contra as hospitalizações pela variante Delta com uma ou duas doses de qualquer uma das duas vacinas”, diz o estudo.

A AstraZeneca também mostrou uma alta eficácia contra a variante Alpha, identificada pela primeira vez no Reino Unido, com redução de 86% de internações. A vacina da Pfizer, porém, teve efetividade reduzida contra essa variante.  

Variante Delta

A linhagem B.1.617, detectada pela primeira vez em outubro de 2020 na Índia, já foi encontrada em quase 50 países (incluindo o Brasil) e se tornou dominante não apenas na Índia, mas também em algumas regiões do Reino Unido.

Uma das características em estudo dessa variante é o alto grau de transmissibilidade.

*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro

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