COVID-19

Mulheres são mais suscetíveis a desenvolver Covid longa, aponta estudo

Estudo publicado na Nature Communications aponta ainda que indívíduos com comorbidades pré-existentes, especialmente asma, tem mais chance de apresentar sintomas da doença por mais de 4 semanas

Correio Braziliense
postado em 30/06/2022 13:43
 (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)
(crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)

Estudo publicado pela Nature Communications, na terça-feira (28/6), revelou quais são os principais fatores de risco para o desenvolvimento da covid longa. Mulheres, pessoas entre 50 e 60 anos, obesidade e asma foram as principais condições apontadas na pesquisa, realizada por meio de registros eletrônicos de saúde, com 6.907 indivíduos no Reino Unido.

A constatação da pesquisa da Nature de que as mulheres têm mais chance de desenvolver sintomas da doença de 4 a 12 semanas corrobora com o recente estudo Manifestações neuropsicológicas de covid longa em pacientes brasileiros hospitalizados e não hospitalizados, coordenado pela neurocientista Lúcia Willadino Braga, presidente do Hospital Sarah Kubitschek, feito no Distrito Federal.

De acordo com a Nature Communications, não houve fortes evidências de fatores de riscos associados a diabetes, hipertensão ou colesterol alto. No entanto, asma, sobrepeso e condições psiquiátricas aumentam as chances da chamada covid longa.


"Nossos dados sugerem que revisões de critérios diagnósticos na atenção primária podem ser apropriadas, principalmente para grupos demográficos que têm menos contato com serviços de saúde. Embora inferências causais não possam ser extraídas desses dados, nossas descobertas justificam investigações adicionais sobre o papel da diferença de sexo, mudança relacionada à idade e/ou imunidade e saúde respiratória no desenvolvimento de covid longa", ressaltam os pesquisadores.

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