Infectologia

Mpox: casos da doença aumentaram no último mês, alerta a OMS

Os casos relatados de mpox aumentaram nas regiões do Pacífico Ocidental, Europa e América. Organização Mundial da Saúde recebeu relatos de 1.020 novos casos confirmados da doença e três mortes

Oito países comunicaram um aumento nos casos entre 19 de julho a 8 de agosto, em comparação com as três semanas anteriores -  (crédito: Reprodução/ Freepik)
Oito países comunicaram um aumento nos casos entre 19 de julho a 8 de agosto, em comparação com as três semanas anteriores - (crédito: Reprodução/ Freepik)
Correio Braziliense
postado em 16/08/2023 03:55

Durante o último mês, a Organização Mundial da Saúde (OMS) identificou um surto de mpox em diversos países. Segundo o relatório, publicado ontem, o órgão recebeu relatos de 1.020 novos casos confirmados de mpox e três mortes. Até o último dia 9, 15 das 113 nações afetadas comunicaram novos diagnósticos à agência das Nações Unidas, sendo que a transmissão do vírus segue em patamares baixos na maioria desses países. Foram observados aumentos significativos na Região do Pacífico Ocidental, impulsionados pela transmissão comunitária na China.

De 1º de janeiro de 2022 a 9 de agosto de 2023, o mundo acumula um total de 89.308 casos da doença, certificados em laboratório, incluindo 152 mortes. Desde o último relatório de situação, publicado em 14 de julho de 2023, houve um aumento de 1,2% no total de diagnósticos. Um novo país, Trinidad e Tobago, confirmou os primeiros diagnósticos de mpox. Nas últimas duas semanas, os casos relatados aumentaram nas regiões do Pacífico Ocidental, Europa e América.

Oito países comunicaram um aumento nos casos entre 19 de julho a 8 de agosto, em comparação com as três semanas anteriores. A China apresentou uma elevação de 140%, saindo de 50 diagnósticos para 140. Portugal passou de 12 para 17. Entre todas as formas de transmissão desde o início do surto, o contato de pele e mucosa durante o ato sexual foi o mais relatado, representando 82,1% dos eventos.

Em maio, a OMS havia retirado o estado de alerta para a doença, que estava vigente desde junho do ano passado. No entanto, Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da agência, comentou, à época, que a classificação poderia mudar novamente se os casos aumentassem. Um novo relatório sobre a situação mundial deve ser publicado na segunda semana de setembro

 

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