Mistério resolvido?

Cadáveres de alienígenas: geofísico refuta teoria e diz que são múmias

O geofísico, youtuber e podcaster Sérgio Sacani Sancevero refutou a teoria de que os seres encontrados seriam cadáveres de alienígenas

Evidências de aparição de alienígenas são mostrada em audiência na Câmara dos Deputados do México na terça-feira (12/9) -  (crédito: Reprodução/Youtube Canal del Congreso México)
Evidências de aparição de alienígenas são mostrada em audiência na Câmara dos Deputados do México na terça-feira (12/9) - (crédito: Reprodução/Youtube Canal del Congreso México)
Cecilia Sóter
postado em 14/09/2023 09:46

O geofísico, youtuber e podcaster Sérgio Sacani Sancevero, anfitrião do canal Ciência Sem Fim, afirmou, em um vídeo, que os supostos cadáveres de alienígenas, apresentados em uma audiência pública realizada na Câmara dos Deputados do México, na última terça-feira (12/9), são, na verdade, múmias peruanas.

Durante a audiência pública, o ufólogo Jaime Maussan, que participou da exibição dos corpos, afirmou que eles são datados em mais de mil anos e mais de 30% do DNA analisado é "desconhecido". Os corpos foram estudados na Universidade Nacional Autónoma do México após serem encontrados em minas na cidade de Cusco, no Peru, em 2017.

Sancevero, no entanto, refutou essa hipótese, afirmando que os corpos são múmias peruanas de pessoas de baixa estatura, que morreram em decorrência de algum acontecimento, que ele não soube citar. "Aconteceu algum problema ali, que morreu muita gente. Tanto que são encontradas essas múmias, que a gente chama múmias de Nazca ou múmias peruanas, nesse mesmo lugar aí", disse o geofísico.

Sobre os seres apresentarem apenas três dedos, ele explica que decorre de alteração na fossilização: "Esse negócio aí também já foi comprovado, que essa fossilização já foi alterada."

Quanto aos dados referentes ao DNA desconhecido, Sancevero argumenta que ele pode se degradar com o tempo. "O DNA pode ter degradado, de acordo com o tipo de conservação. Ele não dura tanto tempo assim", pontua.

Assista ao vídeo completo:

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