Alerta

Secretaria de Saúde do DF posta orientação de como evitar infestação de caramujo

Molusco registrado em ao menos 23 estados brasileiros pode transmitir Meningite, trazendo risco à saúde

Campanha do GDF contra caramujo -  (crédito: Reprodução/Instagram/@secsaudedf)
Campanha do GDF contra caramujo - (crédito: Reprodução/Instagram/@secsaudedf)
postado em 07/01/2024 19:00

A Secretária de Saúde do DF publicou neste domingo (7/1) um vídeo no Instagram da instituição alertando sobre os danos que o Caramujo Africano pode causar à natureza, além dos riscos em relação aos humanos e animais. No vídeo, Sandra Brusasco, enfermeira e gerente da unidade do CERPIS de Planaltina, explica que o molusco pode transmitir Meningite — considerada uma doença grave.

A especialista explica que é necessário catar os animais, colocar em sacos infectantes e adicionar cal para descartar os bichos sem contaminar o solo. A enfermeira pontua ainda que é necessário explicar para crianças que não se deve brincar com o animal e ressalta a importância de higienizar frutas e verduras.

Os Caramujos Africanos possuem concha escura, com manchas claras, alongada e cônica. Podem pesar 200 gramas e medir até 10 centímetros de comprimento e 20 de altura. O molusco foi introduzido ilegalmente no Brasil na década de 80, no Paraná, e tinha como intuito substituir o Escargot, uma vez que sua massa é maior que a destes animais.

No Brasil, o Caramujo Africano já foi registrado em 23 estados, ocorrendo em diferentes ecossistemas. 

 

 

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