Espaço

Módulo de alunissagem dos EUA se dirige à Terra após perda de combustível

A Astrobotic tem fornecido atualizações periódicas sobre o estado do módulo de alunissagem Peregrine desde o início de sua viagem problemática

Primeira imagem do Peregrine no espaço. A câmera utilizada é montada no topo de um deck de carga útil e mostra o isolamento multicamadas (MLI) em primeiro plano -  (crédito: Astrobotic/ divulgação)
Primeira imagem do Peregrine no espaço. A câmera utilizada é montada no topo de um deck de carga útil e mostra o isolamento multicamadas (MLI) em primeiro plano - (crédito: Astrobotic/ divulgação)
postado em 14/01/2024 10:41

Um módulo de alunissagem privado dos Estados Unidos, que vinha perdendo combustível ao longo de sua jornada, agora está se dirigindo à Terra e provavelmente queimará na atmosfera, relatou neste sábado (13) a empresa que o construiu.

A Astrobotic tem fornecido atualizações periódicas sobre o estado do módulo de alunissagem Peregrine desde o início de sua viagem problemática, que começou quando foi lançado por um novo foguete Vulcan construído pela United Launch Alliance em 8 de janeiro.

Logo após se separar do foguete, a nave sofreu uma explosão a bordo e ficou claro que não conseguiria pousar suavemente na Lua devido à quantidade de combustível que estava perdendo. No entanto, a equipe da Astrobotic conseguiu ligar os experimentos científicos que transportava para a Nasa e outras agências espaciais, coletando dados sobre o voo espacial.

"Nossa última avaliação mostra agora que a espaçonave está a caminho da Terra, onde provavelmente queimará na atmosfera terrestre", afirmou a empresa sediada em Pittsburgh.

O robô em forma de caixa já está no espaço há mais de cinco dias e está atualmente a 390 mil quilômetros de nosso planeta, acrescentou a Astrobotic.

A Astrobotic é a mais recente entidade privada a falhar em uma tentativa de alunissagem, após os fracassos de uma organização israelense sem fins lucrativos e uma empresa japonesa.

A Nasa havia pago mais de US$ 100 milhões (R$ 490 milhões) à Astrobotic para transportar sua carga, como parte de um programa experimental chamado Commercial Lunar Payload Services. O objetivo geral é impulsionar uma economia lunar comercial e reduzir seus próprios custos gerais.

A Astrobotic terá outra oportunidade em novembro com seu módulo de alunissagem Griffin, que levará o explorador VIPER da Nasa ao polo sul lunar.

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