PESQUISA

Estudo associa tempo gasto no computador a maior chance de disfunção erétil

Cientistas descobriram que o uso prolongado de computadores está associado a níveis mais baixos de hormônio folículo-estimulante em homens

A pesquisa, publicada na revista Andrology, sugere que o problema é acentuado em homens com maior tendência ao uso do computador no lazer -  (crédito: Reprodução Unsplash)
A pesquisa, publicada na revista Andrology, sugere que o problema é acentuado em homens com maior tendência ao uso do computador no lazer - (crédito: Reprodução Unsplash)
postado em 21/03/2024 17:46

Passar muito tempo no computador como uma forma de lazer foi associado a um maior risco de disfunção erétil em homens. Pelo menos é o que indica um estudo do Departamento de Urologia do Changhai Hospital, na China. A pesquisa contou com mais de 200.000 homens e aponta que, para cada 1,2 hora adicional passada usando um computador, as chances de sofrer disfunção erétil aumentam em 3,57 vezes. Você pode ler o estudo na íntegra neste link.

A pesquisa, publicada na revista Andrology, sugere que o problema é acentuado em homens com maior tendência ao uso do computador no lazer. E foi exatamente nesse uso prolongado do computador para lazer que foram percebidos níveis mais baixos do hormônio folículo-estimulante nos homens, que estimula a produção de esperma.

Os pesquisadores disseram que não havia evidências que sugerissem que outras atividades sentadas, como assistir televisão ou dirigir por lazer, aumentassem o risco de disfunção erétil. O documento reforça que são necessárias mais pesquisas para entender a associação entre o uso do computador e o risco de disfunção erétil.

Os autores escreveram: "Embora o mecanismo específico da disfunção erétil causada pelo uso do computador não tenha sido esclarecido no presente estudo, o dano do comportamento sedentário à função erétil parece ser claro, o que precisa atrair a atenção do público."

Para o estudo, os cientistas da China analisaram dados de estudos de associação de todo o genoma, nos quais são identificados genes ligados a uma determinada condição ou característica, como o risco de comportamento sedentário.

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