Embora a relação entre vacinas e autismo tenha sido amplamente refutada pela comunidade científica, a teoria persiste, alimentando a hesitação de muitos pais em imunizar os filhos. Conforme uma revisão publicada na biblioteca do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, em 2021, esse mito surgiu, em parte, porque o diagnóstico de autismo costuma acontecer durante a faixa etária em que as crianças estão sendo vacinadas, além da observação ocasional de regressões comportamentais que coincidem com essa fase. Segundo o trabalho, são fatores que contribuem para a perpetuação da ideia errada de que os imunizantes podem ser responsáveis pelo autismo, mesmo que o aumento nas taxas de diagnóstico seja, principalmente, atribuído à melhoria dos processos para identificar o transtorno.