
O ano de 2025 deverá entrar para a história como o segundo ou terceiro mais quente desde que o Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S), da União Europeia, começou a fazer as medições, na década de 1940. Os últimos 12 meses empatam com 2023, diz o relatório mensal do C3S.
De janeiro a novembro de 2025, a temperatura média global apresentou uma anomalia de +0,60 °C em relação à média de 1991–2020, ficando 1,48 °C acima do nível pré-industrial (1850–1900). Os valores coincidem com os registrados em 2023 — até então o segundo mais quente já medido. O ano de 2024 continua como o mais quente da história.
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“Em novembro, as temperaturas globais estavam 1,54°C acima dos níveis pré-industriais, e a média de três anos para 2023–2025 está a caminho de ultrapassar 1,5°C pela primeira vez”, alertou, à imprensa, Samantha Burgess, líder estratégica para o Clima no C3S. “Esses marcos não são abstratos – eles refletem o ritmo acelerado das mudanças climáticas e a única maneira de mitigar o aumento futuro das temperaturas é reduzir rapidamente as emissões de gases de efeito estufa.”
O aquecimento persistente impulsiona os eventos climáticos extremos — ondas de calor, secas, tempestades e inundações — com mais frequência e intensidade. Segundo o relatório mensal do C3S, fenômenos como tufões e ciclones tropicais intensificaram-se em 2025, provocando enchentes, deslizamentos e impactos graves, especialmente na Ásia.
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